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Cidades

Cadeirante realiza sonho de fazer rapel no Morro do Moreno

A descida aconteceu na tarde do último sábado (12)


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Imagem ilustrativa da imagem Cadeirante realiza sonho de fazer rapel no Morro do Moreno
Thais Sacramento, de 28 anos, descendo de rapel no Morro do Moreno |  Foto: Reprodução/Acervo Pessoal

As limitações enfrentadas por pessoas com deficiência são diversas, mas não foram o suficiente para impedir que a auxiliar administrativo Thais Lopes do Sacramento, de 28 anos, realizasse seu sonho de descer de Rapel no Morro do Moreno, em Vila Velha, na tarde do último sábado (12).

Natural da Bahia e moradora do Espírito Santo desde os 5 anos de idade, a jovem descobriu uma malformação arteriovenosa medular, que, no caso dela, apresentava irregularidades nos vasos sanguíneos. 

Como a condição foi descoberta tarde, Thais precisou realizar uma cirurgia de remoção da medula, fazendo com que ela perdesse o movimento das pernas.

Até então, a auxiliar administrativo conseguia andar e, durante todo esse tempo nutria o sonho de praticar rapel, mas como estava sempre trabalhando, acabava não tendo tempo para o esporte e, após a cirurgia, achava que seria impossível. Mas, quando viu uma outra cadeirante fazendo rapel, ela começou a ir atrás para realizar seu desejo.

"Entrei em contato com a Vertical (empresa responsável pela descida). O instrutor perguntou qual era a minha condição e me instruiu pelo Instagram e pessoalmente, na hora do rapel. A minha sensação é de dever cumprido. Percebi que, independente da minha condição física, eu posso fazer tudo que meu coração almeja", disse Thais. 

Agora, o intuito da "baiana-capixaba" é continuar e se superar cada vez mais.

Parajiujitsu

Uma das pessoas que estavam com Thais, na hora da descida, era seu instrutor de Parajiujitsu, Eleser Batista. Isso mesmo, além de ter feito rapel, a jovem também pratica a luta.

"Eu tenho um projeto que dá aula para cadeirantes, em cima disso vou conhecendo o sonho de cada um e tenho vontade de ajudar. A Thais acabou entrando em contato com a Vertical antes de falar comigo, mas eu ajudei com o que pude e, inclusive, fui com ela no dia", disse o professor, que continuou:

"Eu não imaginava que seria daquele jeito. Acabei subindo no automático, mas quando chegamos lá em cima, foi surreal, eu me senti realizado por ela".

O instrutor explicou que, agora, pretende realizar uma parceria com a empresa de rapel, que deve visitar o projeto Parajiujitsu ainda nesta semana. "Nossa intenção é levar todos eles para descerem de rapel, fazerem pêndulo e até descer de asa delta. Quando vi a Thais descendo, imaginei o quanto ela deve ter se sentido livre e quero o mesmo para meus outros alunos", finalizou o esportista. 

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