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Cidades

Azeite falsificado pode causar intoxicação e até matar, diz especialista


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A apreensão de duas mil garrafas de azeite com suspeita de falsificação em supermercados da Grande Vitória deixou os consumidores preocupados. A preocupação tem motivo.

Segundo especialistas, o consumo de azeite ilegal e feito de forma irregular é nocivo à saúde, podendo causar intoxicação e até mesmo levar à morte.

Durante a operação da Polícia Civil e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), foram identificados três supermercados de Vitória e de Vila Velha com marcas de azeite de oliva extravirgem irregulares.

Imagem ilustrativa da imagem Azeite falsificado pode causar intoxicação e até matar, diz especialista
Rodrigo Scherer afirmou que o azeite falsificado é um perigo à saúde |  Foto: Beto Morais/ AT

“O problema do azeite falsificado, ou adulterado, é que utilizam na produção outro tipo de óleo, mais em conta, para baratear o produto. Não se sabe o tipo de óleo, sua origem, qualidade, como foi extraído, se foi feito de maneira caseira. É um perigo enorme”, ressaltou o doutor em Ciências dos Alimentos, Rodrigo Scherer.

Outra preocupação é com a mistura de produtos tóxicos, como solvente, com a finalidade de criar soluções homogêneas. “O processo caseiro da falsificação também é problemático, já que garrafas podem estar contaminadas, o que passa para o produto”, disse a doutora em Farmácia, Marina Rocha.

Até mesmo a mistura com óleo de soja pode ser prejudicial, pois contém ômega 6, que tem ação inflamatória.

De acordo com o Mapa, um laudo laboratorial será realizado para identificar os produtos misturados. A investigação também busca apontar quem atuava no esquema, desde a produção até a venda.

O Superintendente da Associação Capixaba de Supermercados, Hélio Hoffmann, reconhece que é difícil rastrear todos os produtos, mas que é uma ação necessária.

“O universo de supermercados e fornecedores é muito grande. Há uma dificuldade de rastrear tudo. As empresas maiores têm capacidade para isso, enquanto outras têm dificuldades, mas é um negócio que exige esse cuidado”.

O nutrólogo Roger Bongestab ressalta que o azeite de boa procedência é um alimento importante, pois é rico em propriedades anti-inflamatórias e que ajudam o organismo a reduzir o colesterol ruim. “O ideal é sempre buscar o azeite extravirgem, saber se é uma marca consagrada no mercado, e escolher azeite com a acidez baixa”.


SAIBA MAIS


Azeite

  • O azeite é um alimento rico em propriedades anti-inflamatórias, que ajudam o organismo a reduzir o colesterol ruim, melhoram o bom colesterol e a colaboram com a boa composição das membranas celulares.
  • Uma das diferenças básicas entre os tipos (oliva e extravirgem) está no grau de acidez que é de no máximo 0,8% para os extravirgens e de até 2% para os azeites de oliva.
  • O extravirgem é feito da primeira prensagem das azeitonas. Ele tem em menor acidez, o que gera um sabor mais intenso.
  • O de oliva é obtido através da mistura do azeite virgem com o refinado e tem acidez pouco mais alta e sabor mais suave.

Riscos à saúde

  • O azeite falsificado, ou adulterado, utiliza na produção outro tipo de óleo, mais em conta, para baratear o produto.
  • Outra preocupação é com a mistura de produtos tóxicos com a finalidade de criar soluções homogêneas.
  • durante a adulteração, também há risco de garrafas contaminadas, o que passa para o produto.
  • Com tudo isso, o processo pode resultar em produto tóxico, causando intoxicação, ou com a mistura óleo de soja, que tem ação inflamatória.

Como escolher azeite

  • O ideal é buscar comprar:
  • Azeite extravirgem
  • De marca consagrada no mercado.
  • Escolher azeite com a acidez mais baixa. O ideal é abaixo de 0,4.

Fonte: Especialistas consultados.

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