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Cidades

“A dor é a pandemia do século”, alerta médica

Estudos mostram que cerca de 50% da população mundial sofre com isso. Dores na lombar e de cabeça são as mais frequentes


Imagem ilustrativa da imagem “A dor é a pandemia do século”, alerta médica
A médica Amelie Falconi explica que dor crônica acomete qualquer faixa etária, tanto crianças quanto jovens e idosos |  Foto: Divulgação/Débora Silva Ferreira

A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como pandemia a disseminação de uma doença  por diferentes continentes. Estudos já mostram que cerca de 50% da população mundial sofre com dores crônicas.

“A dor é a pandemia do século. Se você olhar para um lado ou outro, quem você conhece que não tem dor ou nunca passou por episódios de dor? A dor crônica acomete qualquer faixa etária, tanto crianças quanto jovens e  idosos”, afirma a médica intervencionista em dor Amelie Falconi.

Dores na lombar e de cabeça, segundo observa a médica, são as mais frequentes na população. 

Quem sofre de dor crônica percebe claramente, de acordo com Amelie,  como a doença é custosa financeiramente. “Além de aumentar o gasto mensal com planos de saúde, consultas, reabilitação, remédios e psicólogo, a dor crônica atrapalha que seu portador ganhe dinheiro, porque o impede de trabalhar muitas vezes”.

A especialista ressalta ainda que é possível tratar a dor sem remédio, dependendo do caso. “Tem muito paciente que começamos a tratar com remédios, há o ajuste no estilo de vida e depois o remédio é retirado, e há aqueles em que a dor é tratada sem remédio”.

De acordo com a médica, diferente de um paciente com doença cardíaca, que tem medo de passar por uma cirurgia, um portador de dor crônica deseja a intervenção cirúrgica como primeira opção de tratamento.

Isso ocorre, segundo ela, porque não se leva tão a sério uma doença invisível quanto uma doença que se vê. “Em um mundo ideal, porém, cuidaríamos da dor da mesma maneira que cuidamos de um coração: seguindo etapas e corrigindo fatores de risco, que são responsáveis por desencadear e alimentar a dor crônica”.

O neurocirurgião e especialista em tratamento da dor  José Augusto Lemos lista como um dos principais fatores de risco para dor crônica  a falta de preparo para realizar o diagnóstico e indicar os tratamentos adequados para cada tipo, evitando assim que ela se prolongue.

“Daí a importância social do especialista em dor e de uma abordagem que permita ao médico conhecer melhor seu paciente, para melhor poder ajudá-lo”.

Alerta para riscos com a automedicação
Imagem ilustrativa da imagem “A dor é a pandemia do século”, alerta médica
Ramon Dias: diagnóstico precoce |  Foto: Acervo Pessoal/Divulgação
Na contramão de quem procura por um especialista para tratar as dores crônicas, existem aqueles pacientes que se  automedicam para aliviar os desconfortos. 
A prática pode até ser comum, mas é perigosa, segundo alertam os médicos.
“O principal risco são os  efeitos colaterais associados ao uso excessivo e contínuo de medicamentos analgésicos. O paracetamol, por exemplo, pode causar hepatites graves se usado em excesso”, alerta a reumatologista Lidia Balarini. 
Segundo a médica, outros medicamentos podem causar vício, e há aqueles que podem, inclusive, contribuir para a cronificação da dor, como acontece na enxaqueca crônica associada ao abuso de analgésicos. 
“Além disso, destaco que a causa da dor deve sempre ser investigada. Não basta tratar a dor, é preciso atuar na causa do problema sempre que possível”, destaca.
O neurologista e especialista em dor crônica Ramon D’Angelo Dias frisa que a automedicação pode retardar o diagnóstico precoce de uma doença, comprometendo o tratamento.
“E quando eu não diagnostico precocemente, não estou tratando e vou agravar essa doença. Além disso, com essa automedicação pode haver piora da função do fígado, renal ou sangramento gastrointestinais”, alerta o médico.
OPINIÕES
"O que temos de mais novo para tratar a dor é a percepção de que não é possível cuidar da pessoa se ela for sedentária,  já que  isso é um dos  fatores para o problema”, Ana Clara Ribeiro Gazeta, reumatologista.
"A prática de atividade física  é essencial para controle de transtorno de dor crônica, sendo que ela tem de ser feita de acordo com a condição do paciente, a partir da indicação do profissional”, Nilo Neto, ortopedista.
"Muitas das dores de hoje são por causa do estilo de vida: sedentarismo e vida estressante, por exemplo. E a base da boa saúde é alimentação adequada, sono de qualidade e movimento”, Roberta Ramos,  ortopedista e acupunturista.

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