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Saúde

Câncer do ator de “Pantera Negra” é o 2º que mais mata


Imagem ilustrativa da imagem Câncer do ator de “Pantera Negra” é o 2º que mais mata
Guilherme Rebello diz que exames devem ser feitos a partir dos 45 anos |  Foto: Julia Terayama / Arquivo AT

A causa da morte do ator e diretor Chadwick Boseman, eternizado nos cinemas como o “Pantera Negra”, é a mesma de muitos no Estado. Tumor maligno no intestino grosso, no cólon ou em sua parte final, o reto, o câncer colorretal é o segundo tipo que mais mata no Espírito Santo, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

Os números da Sesa mostram que, em 2018, o câncer colorretal levou 385 pessoas ao óbito (269 de cólon e 116 de reto), atrás apenas dos tumores de brônquios e pulmões, que mataram 505 pessoas naquele ano.

Em 2019, foram 376 mortes por câncer colorretal. Já neste ano, foram 157 vítimas no total, até julho.

No Brasil, é a terceira causa de morte entre os tumores, tanto em homens quanto em mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer de 2018, com exceção de câncer de pele não melanoma.

O diagnóstico precoce, porém, pode salvar vidas.

“Geralmente é originado de lesões precursoras, os adenomas, que são pólipos dentro do intestino. Eles crescem e viram câncer. Por isso, falamos para fazer colonoscopia para tentar pegar essas lesões enquanto ainda não viraram câncer” explica a gastroenterologista e endoscopista, Renata Lugão.

Os exames para diagnóstico ou prevenção precisam ser realizados a partir dos 45 anos para quem não tem casos na família desse câncer, entre parentes de primeiro e segundo grau.

“Para quem tem histórico na família, é indicado que o acompanhamento seja feito antes, com 10 anos a menos da idade que o parente tinha quando foi diagnostico”, esclarece o radio-oncologista do Instituto de Radioterapia Vitória, Guilherme Rebello.

Imagem ilustrativa da imagem Câncer do ator de “Pantera Negra” é o 2º que mais mata
|  Foto: Reprodução/Instagram

Apesar da incidência maior em pacientes acima dos 50 anos, os médicos afirmam que tem sido cada vez mais comum ver casos em pacientes com idade em torno de 40 anos, como foi o caso de Chadwick, que faleceu aos 43 anos, no último dia 28.

“A gente tem diagnosticado mais e os métodos de diagnóstico melhoraram. Mas os hábitos mudaram muito. De fatores de riscos externos, tem o tabagismo, a dieta rica em gordura e açúcar e sedentarismo com obesidade”, afirma a oncologista da Cecon/Oncoclínicas Fernanda Cesar de Oliveira.


SAIBA MAIS Câncer colorretal


  • São tumores que acometem o cólon do intestino grosso e o reto. Na maioria dos casos se iniciam a partir de pólipos que crescem na parede interna do órgão.
  • No Espírito Santo, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, tumores no cólon e no reto são a segunda causa de morte entre os tipos de câncer.
  • Em 2019, foram 376 mortes por câncer colorretal (255 de cólon e 121 de reto), entre 2.800 óbitos por tumores. Em 2020, foram 157 vítimas no total até julho, em meio aos 2.258 casos de mortes por neoplasias.
  • O diagnóstico é realizado por meio de colonoscopia, biópsia e exame de sangue oculto nas fezes, indicado para pacientes de histórico familiar a partir dos 45 anos.
  • Por meio da colonoscopia, porém, é possível identificar e retirar pólipos antes de virarem câncer.
  • Alguns dos sintomas são: mudança no hábito intestinal (diarreia ou prisão de ventre), desconforto abdominal com gases ou cólicas, sangue nas fezes, náusea, vômito e perda de peso.
  • O tratamento acontece com cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
  • Além de fatores genéticos e hereditários, também são fatores de risco o tabagismo, a dieta rica em gordura e açúcar e pobre em fibras, o sedentarismo e a obesidade.

Fontes: Especialistas consultados, Secretaria de Estado de Saúde e Inca.

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