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Do voo livre ao santuário: os motivos para visitar Castelo, no Espírito Santo

Observação de aves, trilhas no Parque Estadual Forno Grande e voo livre na rampa de Ubá estão entre os atrativos


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Quer um destino para se conectar com a natureza, ouvir os sons dos animais na mata e apreciar belas paisagens? Castelo, nas montanhas capixabas, proporciona tudo isso. Mas não pense que é só calmaria! Para quem gosta de curtir níveis mais elevados de adrenalina, a cidade oferece, também, aventura.

Castelo atrai pesquisadores e apaixonados por pássaros. O turismo de observação de aves tem ganhado cada vez mais força por lá, com a Reserva Kaetés, que fica no limite com o município de Vargem Alta. É uma Unidade de Conservação privada administrada pelo Instituto Marcos Daniel (IMD), que executa o Programa de Conservação da Saíra-apunhalada (PCSA). Você sabe quem é?

A Saíra-apunhalada é um lindo pássaro, que chama atenção pela mancha avermelhada sobre o peito branco. E até podemos dizer que ela é capixaba! Até hoje, só há registros da espécie no Espírito Santo, mais precisamente na região serrana sul-capixaba e em Santa Teresa. Estima-se que só existam 22 exemplares da ave, considerada criticamente em extinção.

Imagem ilustrativa da imagem Do voo livre ao santuário: os motivos para visitar Castelo, no Espírito Santo
Saíra-apunhalada: pássaro só existe em terras capixabas. |  Foto: João Linhares

Na Reserva Kaetés é realizado um trabalho de conscientização ambiental, em que os visitantes aprendem sobre ecologia, fazem trilhas na mata e podem subir em uma torre de observação com 37 metros de altura, de onde é possível apreciar toda a beleza da região. Visitantes de todas as idades podem fazer o passeio, com agendamento. Cobra-se uma taxa de R$ 90 por pessoa e há benefício de meia-entrada. Para agendar, é preciso entrar em contato pelo telefone (27) 99987-2652.

Outro atrativo para ficar em total sintonia com a natureza é o Parque Estadual Forno Grande, em Castelo. Nele, está o Pico do Forno Grande, a 2.039 metros de altitude, considerado um dos pontos mais altos do Espírito Santo. Ele ganhou esse nome porque tem o formato semelhante ao do forno que os imigrantes italianos usavam para fazer pão.

Imagem ilustrativa da imagem Do voo livre ao santuário: os motivos para visitar Castelo, no Espírito Santo
O Pico do Forno Grande é um dos pontos mais altos do Espírito Santo. |  Foto: Kamila Rangel

O parque é uma unidade de conservação integral aberta a visitação, diariamente, das 8h às 16 horas. O acesso é gratuito. No Centro de Visitantes, há uma exposição de animais taxidermizados, que ilustra a riqueza da fauna regional. Também tem trilhas autoguiadas, que levam aos poços amarelos, a cachoeiras e ao mirante Pedra Azul, que dá vista para a famosa formação rochosa em Domingos Martins.

Para quem gosta de mais adrenalina, Castelo é um dos destinos capixabas famosos pela prática do turismo de aventura. A rampa de voo livre de Ubá, a cerca de 30 quilômetros da sede, tem mais de 900 metros de altura e uma paisagem exuberante. O local sedia competições oficiais de parapente, até de nível internacional. Neste ano, inclusive, será cenário do 19º Campeonato Mundial de Parapente FAI, entre os dias 30 de agosto e 12 de setembro.

Imagem ilustrativa da imagem Do voo livre ao santuário: os motivos para visitar Castelo, no Espírito Santo
Rampa de voo livre de Ubá é cenário de competições internacionais. |  Foto: Giani Coradini

62ª Festa de Corpus Christi

Uma tradição que existe há mais de 60 anos e atrai milhares de fiéis para Castelo, nas montanhas capixabas. A Festa de Corpus Christi celebra o santíssimo sacramento da Eucaristia e coloca o município em destaque, nacionalmente, pelos quilométricos tapetes que enfeitam as ruas da cidade.

Imagem ilustrativa da imagem Do voo livre ao santuário: os motivos para visitar Castelo, no Espírito Santo
Tradição dos tapetes que colorem as ruas atrai milhares de fiéis. |  Foto: Giani Coradini

Neste ano, o evento será no dia 19 de junho, 60 dias após a celebração da Páscoa. Milhares de voluntários se juntam para fazer os tapetes. São quilos e mais quilos de materiais como serragem, pó de pedra, folhagem e sal. O resultado encanta: as ruas ficam coloridas por imagens com representações católicas, por onde passa a procissão com o Corpo de Cristo.

Esta 62ª edição da festa, realizada pelo Instituto Cultural Irmã Vicenza, com o apoio da Prefeitura de Castelo, será ainda mais especial, porque inclui a comemoração do Jubileu da Igreja Católica, celebração que acontece a cada 25 anos. Neste ano, comemora-se os 2025 anos da encarnação de Jesus.

O Jubileu é um período de graça e indulgência plenária concedidas aos fiéis. Durante esse tempo, há ênfase especial em arrependimento, perdão e reconciliação.

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