Visto americano terá novas regras a partir de 2 de setembro; veja o que muda
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A Embaixada dos Estados Unidos no Brasil comunicou nesta segunda-feira, 25, por meio das redes sociais que, a partir de 2 de setembro, algumas categorias de solicitantes de visto terão novas regras para saber se precisam fazer entrevista presencial.
De acordo com a Embaixada, os novos critérios definem que todas as pessoas que vão solicitar vistos de não imigrante pela primeira vez precisarão agendar uma entrevista presencial com um oficial consular. Já quem for renovar o visto de turismo pode ser elegível para a isenção de entrevista. Antes, para menores de 13 anos e maiores de 80 normalmente não era necessário o agendamento de entrevista.

Serão elegíveis para a isenção de entrevista:
Quem vai renovar um visto que expirou há no máximo 12 meses e tinha 18 anos ou mais quando o visto anterior foi emitido:
- B-1 (Consultar parceiros comerciais, participar de uma convenção ou conferência científica, educacional, profissional ou empresarial, liquidar um patrimônio ou negociar um contrato)
- B-2 (Turismo, férias, visita a amigos ou parentes, tratamento médico, participação em eventos sociais promovidos por organizações fraternais, sociais ou de serviço, participação de amadores em eventos ou competições musicais, esportivas ou similares, sem remuneração pela participação, matrícula em um curso de curta duração, sem fins lucrativos, que não seja para obtenção de créditos para um diploma, por exemplo, uma aula de culinária de dois dias durante as férias)
- B1/B2 (combinação de ambos os propósitos descritos acima)
O aviso da Embaixada desta segunda-feira ocorre em meio a uma série de medidas do governo do presidente Donald Trump. Além do aumento em tarifas de exportações, os EUA suspenderam os vistos de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), e de outros ministros da Corte, além do procurador-geral da República, Paulo Gonet, do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde Mozart Júlio Tabosa Sales, e de Alberto Kleiman, um ex-funcionário do governo brasileiro, ambos ligados ao programa Mais Médicos.
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