VÍDEO | Veja onde estavam escondidos R$ 62 mi em barras de ouro dentro de picape
Apreensão foi considerada a maior já feita pela Polícia Rodoviária Federal
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Roraima prendeu na segunda-feira, 4, em uma rodovia em Boa Vista, um homem de 30 anos suspeito de transportar 103 quilos de ouro, avaliados em R$ 62 milhões. A apreensão foi considerada a maior já feita pela corporação.
O suspeito foi identificado como o empresário Bruno Mendes de Jesus, que transportava o material de Porto Velho, Rondônia, até a capital roraimense. No carro, estavam também a sua esposa e o filho de 9 meses.
A defesa diz que Bruno tem relações com a atividade de mineração por uma questão de “sobrevivência”, mas afirma que o empresário era apenas o motorista da operação, e não proprietário do material.
“Trata-se de trabalhador que, como milhares de brasileiros, atua em atividades relacionadas ao setor mineral, que embora possam se desenvolver em áreas de tensão regulatória, são, para muitos, meio de subsistência e única alternativa de sobrevivência”, afirma o advogado Smiller Carvalho, em nota.
A prisão aconteceu durante uma fiscalização da PRF na BR-401, na altura da Ponte dos Macuxis, em Boa Vista. Eles abordaram a caminhonete Hilux, que estava sendo dirigida por Bruno Mendes, e inicialmente encontraram apenas uma pequena quantidade de ouro.
Conforme a corporação, os agentes identificaram que havia peças modificadas do carro, e, por isso, intensificaram as inspeções. Nesta abordagem mais bem apurada, os policiais acabaram localizando mais de cem barras do metal no total em locais identificados como ocultos.
Um vídeo divulgado pela Polícia Federal mostra os agentes retirando as barras do console central do carro, mas o material também foi localizado no painel e em fundos falsos de alguns compartimentos, como porta-luvas. Assista:
O ouro foi encaminhado para a sede da Polícia Federal em Boa Vista, e a instituição seguirá com as investigações para descobrir a origem, o destino e a propriedade do material. Por enquanto, a suspeita é de que o ouro tenha vindo de Rondônia e poderia estar sendo levado para a Venezuela ou a Guiana e seja proveniente do garimpo ilegal.
Ao Estadão, o advogado Smiller Carvalho disse que vai protocolar um habeas corpus para que Bruno responda o processo em liberdade. “Ele não possui antecedentes criminais, não tem passagem pela polícia.”
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