X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Brasil

Transplante de órgãos cresce no Brasil, mas nível pré-Covid ainda não foi atingido

Dados são de relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Transplante de órgãos cresce no Brasil, mas nível pré-Covid ainda não foi atingido
Foram 6.559 transplantes nos nove primeiros meses de 2023, contra 5.855 em 2022 |  Foto: Reprodução/Canva

O número de transplantes de órgãos realizados no Brasil entre janeiro e setembro deste ano teve crescimento de 12% na comparação com o mesmo período do ano passado. O nível é o maior em quatro anos, mas ainda não alcançou o patamar registrado em 2019, antes do início da pandemia de coronavírus.

Foram 6.559 transplantes nos nove primeiros meses de 2023, contra 5.855 em 2022. Já em 2019, o país teve 6.722 órgãos transplantados no período, incluindo coração, fígado, intestino, pâncreas, pâncreas, pulmão, rim e multivisceral.

Os dados constam no Registro Brasileiro de Transplantes, relatório divulgado nesta segunda-feira (04) pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO). "Embora com alguns percalços, a situação da doação e do transplante parece promissora e estamos próximos das metas estabelecidas para os próximos seis anos", diz texto de apresentação.

De acordo com o documento, a maioria das metas do ano para transplantes já foram atingidas. De janeiro a setembro, a taxa de doadores foi de 19,6 pmp (por milhão de pessoas), nível superior ao projetado pela entidade para o ano.

Os indicadores referentes a transplantes de rim, fígado e coração -que juntos correspondem a 97% do total de procedimentos -registraram alta, sendo que a taxa de transplante hepático (11,4 pmp) foi a maior já obtida.

Com relação ao transplante cardíaco (2,1 pmp), "deve ser assinalado que a taxa de pacientes em lista de espera e o ingresso em lista é muito menor que a necessidade estimada de transplante (8 pmp)", diz o relatório. "Algumas possibilidades poderiam ser o menor encaminhamento dos pacientes para os centros de transplante ou encaminhamento tardio".

Os únicos órgãos que ainda não atingiram o volume de transplantes previsto foram pulmão e pâncreas, que ficaram também abaixo das taxas do ano anterior. "O transplante de pulmão é realizado em poucos centros, em apenas três estados. Enquanto isso, o número de transplante de pâncreas, que não é vital, diminuiu em muitos países, apesar dos excelentes resultados", diz texto de apresentação do documento, assinado pelo médito Valter Duro Garcia.

O relatório, que é produzido pela ABTO desde 1997, também chama a atenção para a diferença de quase 20% entre os doadores efetivos (19,6 pmp) e a taxa de doadores com órgãos transplantados (15,9 pmp).

A discrepância, segundo o médico Valter Duro Garcia, um dos responsáveis pelo relatório, "talvez possa, parcialmente, ser explicada por órgãos enviados para outros estados e não utilizados no destino por vários motivos, como tempo de isquemia fria longo e problemas no armazenamento ou na remoção dos órgãos".

O documento também indica alta expressiva nos transplantes de córnea (12.014) e de medula óssea (3.062), ultrapassando inclusive os registros de 2019.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: