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Premiação foi criada com o intuito de valorizar as ações de mulheres que fazem a diferença em suas comunidades
09/05/2022 - 10:08
• Atualizada em
09/05/2022 às 12:13
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Jorge Oliveira aponta o propósito do prêmio: empoderar mulheres com capacidade de empreender
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A grande final do Prêmio Mulher 2022, da ArcelorMittal, foi realizada na última quinta-feira, com o anúncio das 13 vencedoras. A festa da premiação no Cerimonial Steffen, na Serra, reuniu 230 convidados.
Entre os projetos vencedores estão desde a criação de uma escola voltada para que crianças tenham mais interação com a natureza até iniciativas voltadas para o combate e prevenção à violência contra a mulher.
Ao todo foram 297 mulheres inscritas no prêmio, 37 finalistas e 13 ganhadoras, nas categorias: empresa privada, setor público, terceiro setor, público interno, academia e imprensa. Na categoria setor privado houve empate técnico, resultando em duas ganhadoras.
As finalistas foram premiadas com certificação e curso de capacitação. Já as ganhadoras receberam além desses prêmios, troféu, cartão presente no valor de R$ 5 mil e um pingente em ouro criado para a ocasião, inspirado no logo do prêmio. A joia também contempla as vencedoras da primeira edição.
Para a escolha das ganhadoras, a banca técnica considerou sete critérios de avaliação: criatividade, sustentabilidade, impacto, qualidade, clareza e o potencial de transformação dos projetos.
O CEO da ArcelorMittal Aços Planos América do Sul, Jorge Oliveira, destacou que o grande propósito do prêmio é contribuir para empoderar mulheres e evidenciar a capacidade delas de empreender e fazer a diferença.
“Nós somos uma organização que gera valor para a sociedade. Nós valorizamos o ser humano. Nosso programa de diversidade foi lançado como um comprometimento nosso em 2019. É o ser humano fazendo a diferença”, destacou o CEO.
A procuradora-geral da Justiça do Ministério Público do Espírito Santo, Luciana Andrade, prestigiou o evento e destacou:
“Nós, mulheres, falamos muito de sororidade que nada mais é do que o apoio e a empatia a outras mulheres. Aquelas que conseguiram autonomia e independência na função devem apoiar outras mulheres”.
A procuradora-geral enfatizou ainda que “A ArcelorMittal deve ser reconhecida como uma empresa que trabalha não só o capital produtivo que é o seu ramo de negócio, como também o capital social sobretudo para as mulheres”.
Capacitação para evolução
Tanto finalistas quanto ganhadoras do Prêmio Mulher, voltado para mulheres cis e trans, receberam como parte da premiação um curso de capacitação. A oportunidade de aquisição de novos conhecimentos visa auxiliar na melhoria do trabalho que elas já vêm desempenhando.
A intenção da ArcelorMittal é contribuir no oferecimento de ferramentas para que essas gestoras públicas e empreendedoras possam também ampliar, expandir seu trabalho de transformação social, por meio do conhecimento.
Como disse o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”.
A procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Espírito Santo, Luciana Andrade, refletiu sobre uma necessidade urgente da sociedade que é olhar mais para as pessoas do que para as coisas.
“Nós, mulheres, somos um pouco mais da metade da população brasileira. A outra metade nasceu necessariamente de uma mulher. E todos juntos vivemos uma outra expressão feminina que é a terra, que dever ser cuidada. Então essa empresa tem primados de sustentabilidade não só ambientais por conta da sua atividade produtiva, mas também em relação ao cuidado com as pessoas”, destacou. Luciana Andrade, procuradora
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SAIBA MAIS
Prêmio Mulher
Essa foi a segunda edição do prêmio que surgiu com o propósito de estimular e valorizar as ações daquelas que buscam construir um mundo melhor.
Ao todo foram 297 inscritas, 37 finalistas e 13 vencedoras. O reconhecimento é exclusivo para mulheres do Espírito Santo e de Santa Catarina.
Finalistas
Foram premiadas com certificação e curso de capacitação.
Ganhadoras
Sete mulheres do Espírito Santo e seis de Santa Catarina foram escolhidas como vencedoras e receberam além desses prêmios, troféu, cartão presente no valor de R$ 5 mil e um pingente em ouro, inspirado no logo do prêmio.
Avaliação
A avaliação foi feita por uma banca que considerou sete critérios: criatividade, sustentabilidade, impacto, qualidade, clareza e o potencial de transformação.
Inclusão
Alinhada à Política de Diversidade & Inclusão da ArcelorMittal, a premiação é destinada às mulheres cis e trans. O Prêmio se une a outras iniciativas que reforçam o compromisso da maior produtora de aço do mundo com a formação de uma sociedade com equidade e diversidade.
Entres as iniciativas, está a adesão ao Fórum de Empoderamento Feminino, a Coalizão Empresarial para Equidade de Raça e Gênero e o desenvolvimento de Grupos de Afinidade em prol da diversidade.
Finalistas do Prêmio Mulher 2022 participaram do evento na Serra, promovido pela ArcelorMittal
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Homenageada da noite
A coordenadora estadual de enfrentamento à violência doméstica e familiar do Tribunal de Justiça (TJ-ES), juíza Hermínia Azoury, foi a homenageada da noite.
“Toda homenagem traz um incentivo que nos lava ao aperfeiçoamento, no meu caso, no trabalho em prol das mulheres vítimas de violência doméstica e familiar”.
Ela destacou que uma das razões da violência contra a mulher é a dependência econômica e explicou que o projeto “Mulheres superando o medo”, um dos vencedores, foi desenvolvido em parceria entre o TJ-ES e o Instituto Win.
“Nós levamos subsídios e eles formataram cursos de economia que, somado a assistência social e psicológica, deu suporte para restauração de mulheres que estavam desistindo de viver”.
VENCEDORAS
Matemática
Simone G. de Almeida Cezar Acadêmica - ES
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Projeto: pesquisa para avaliar como que o ensino de Matemática para conceitos considerados difíceis, para turma do 6º ano, podem ser trabalhados de forma a facilitar o aprendizado.
“Professor de escola pública não é reconhecido. Encontrei no prêmio de uma empresa privada o reconhecimento de um trabalho que a gente faz na sala de aula”.
Simone G. de Almeida Cezar / Acadêmica – ES
Uso consciente
Danielle Duarte Bernardi Empregada ArcelorMittal - ES
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Projeto: dessalinização de água do mar como fonte alternativa de água na ArcelorMittal Tubarão.
“Senti uma emoção muito grande, primeiro por ter sido reconhecida como finalista. E como vencedora, sinto que não tem nenhuma causa que não é possível de se realizar. Esse prêmio é de todos que trabalharam comigo”.
Danielle Duarte Bernardi / Empregada ArcelorMittal – ES
Ensino ambiental
Julyana Covre Empresa privada EPP - ES
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Projeto: abertura de uma escola de educação infantil em Vitória, que é a 1ª Eco-Escola do Estado. Com uma educação voltada para que a criança tenha contato com a natureza e uma relação mais próxima com a família.
“Foi oportunizado para gente um mês de treinamento. Isso nos dá oportunidade de aprimorar nossa gestão e de crescer”.
Julyana Covre / Empresa privada EPP – ES
Violência
Elaine Cristina F. da Silva Empresa privada MGE - ES
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Projeto criado na redação de um jornal para falar sobre combate e quebra do ciclo de violência contra a mulher, por meio da independência financeira.
“Esse prêmio me reconectou com meu propósito de vida. É simbólico que eu tenha chegado a edição-chefe da redação, o que me colocou como representante para outras mulheres”.
Elaine Cristina F. da Silva / Empresa privada MGE – ES
Autonomia
Karine Nobre Imprensa - ES
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Projeto: reportagem feita para o Dia da Mulher sobre mulheres que conquistam espaço e fazem história na indústria automotiva.
“Receber esse prêmio foi uma surpresa muito boa e estou feliz. Não esperava receber esse prêmio, por ser uma matéria muito setorizada para área de veículos. Agradeço o incentivo das minhas colegas”.
Karine Nobre / Imprensa – ES
Acolhimento
Regiane Kieper do Nascimento Setor Público - ES
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Projeto: criação de uma central de cadastramento e acolhimento do visitante do preso nos sistemas prisionais do Estado.
“Gratificante esse resultado. A sociedade não tem um olhar voltado para o sistema prisional. É um espaço muito marcado pela punição, para o qual, como servidor, temos responsabilidade de fazer projetos de reintegração”.
Regiane Kieper do Nascimento / Setor Público – ES
Independência
Isabel Cristina V. S. Berlinck Terceiro Setor - ES
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Projeto: Mulher superando o medo. Trabalha o combate e a prevenção à violência, empreendedorismo e educação financeira com mulheres vítimas de violência e em situação vulnerável.
“Vale a pena promover a transformação. Trabalhamos com 110 mulheres, 77 empreendedoras com reserva financeira e estão livres da violência doméstica”.
Isabel Cristina V. S. Berlinck / Terceiro Setor – ES
Projeto: otimizar processo produtivo de materiais na linha de produção de galvanização da planta onde eu trabalho, reduzindo custos para a empresa.
“É um prestígio poder fazer o que eu gosto e ainda ser reconhecida por isso. Isso motiva muito e também contribui para fomentar a presença de mulheres na siderurgia”.
Elisangela da Nhaia Empresa privada MEI - SC
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Projeto: coisas da Sofia - menstruação sem tabu e sem lixo. Desenvolve absorventes reutilizáveis que substituem os descartáveis, que possuem vários agentes químicos e equivale a quatro sacolas plásticas.
“Nós tivemos uma mentoria que nos proporcionou vários insights. Cheguei até aqui e posso chegar muito mais longe”.
Elisangela da Nhaia / Empresa privada MEI – SC
Crochê
Letícia G. Moura Radowitz Empresa privada ME - SC
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Projeto: fio de malha residual Lelê Crochê. O material é buscado na indústria, refinado e recolocado no mercado com um preço mais acessível para mas mulheres fazerem o crochê.
“Estou aqui como a Lelê Crochê que representa essas empreendedoras. O prêmio me fez perceber onde preciso evoluir na jornada de aprendizagem”.
Letícia G. Moura Radowitz / Empresa privada ME – SC
Libras
Joana da Silva Caldas Imprensa - SC
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Projeto: reportagem sobre uma menina que faz interpretação de libras em campeonato de jogos eletrônicos. Os jogadores surdos, por sua vez, apontaram quais são as contribuições dessa interpretação para eles.
“Somos uma equipe pequena e muito unida. É importante esse apoio para continuar investindo tempo em pautas especiais”.
Projeto: armadilhas artesanais de baixo custo para a captura de insetos-praga, que visa a redução do uso de agrotóxicos na agricultura, utilizando práticas alternativas de controle.
“Elaborar um projeto demanda muito tempo e com pouco recursos temos que fazer muita coisa. Esse prêmio é muito importante para divulgação do trabalho”.
Projeto de musicalização na educação infantil do município de Joinville. Crianças conhecendo a história das suas famílias em relação a música, cantigas de roda e brinquedos musicais que puderam construir juntos na pandemia. “Fico muito feliz por representar as professoras da educação infantil que sempre estão buscando se aprimorar”.