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O que a educação fez por mim: Custódio Serrati Castellan e Mário Broetto

Delegado aposentado e diretor do Centro Educacional Leonardo da Vinci fazem relatos


Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Custódio Serrati Castellan e Mário Broetto
|  Foto: Arquivo AT

Valorização da educação formal

“A educação formal é o único caminho que nos possibilita a ascensão social, por meio de uma profissão, podendo com isso ter uma vida com certo conforto, em situação bem melhor que uma pessoa que não valoriza a escola.

Digo isso por experiência própria. Durante a minha infância, residi em uma região que, na época, não tinha escola. Por isso, vivi até os 18 anos sem frequentar a escola. Quando completei 18 anos, mudei para Vitória. Sem estudos, só encontrava serviço pesado, difícil. Consegui um emprego na Prefeitura de Vitória como gari.

Ao mesmo tempo, procurei uma escola e fiz a minha matrícula, iniciando o primeiro ano primário, como era chamado na época, em 1972. Prossegui nos estudos até me formar em Direito.

Quando eu já estava cursando o 2º grau, prestei concurso para a Polícia Civil e fui aprovado. Foi então que me convenci de que o estudo é a chave para a ascensão social. Formado em Direito, tive a oportunidade de acessar o cargo de delegado de Polícia Civil, cargo esse que exige do candidato a formação em Direito.

Nessa sequência, fiz carreira na Polícia Civil e me aposentei no último cargo da carreira de delegado. Depois de aposentado, ao mesmo tempo que me dedicava aos estudos, me dediquei também à advocacia.

Hoje, tenho mestrado e faço doutorado, ou seja, continuo estudando. Tudo isso alicerçado em dois fundamentos: o primeiro é estudar e valorizar a escola. O segundo, ter foco na carreira que quer seguir”.

Custódio Serrati Castellan, 70 anos, delegado aposentado e advogado

Imagem ilustrativa da imagem O que a educação fez por mim: Custódio Serrati Castellan e Mário Broetto
|  Foto: Arquivo AT

“Educar para transformar”

“Iniciei meus estudos aos 6 anos na Escola Santa Teresinha, no bairro Glória, em Vila Velha, com a saudosa tia Aíla Queiroz. Estudei por dois anos com uma bolsa e depois minha mãe declinou do benefício, pois já podia pagar. Ali, aprendi os valores de uma oportunidade e da honestidade da minha mãe. Estava selada a parceria escola-família que mudou a minha vida.  

Sou o primogênito de pais que não passaram do 1º ano primário, mas minha mãe, vendendo roupa, colocou a educação dos filhos – tenho duas irmãs formadas em Odontologia – como missão de vida.

No Ginasial, por limitação financeira, estudei no Colégio Agenor de Souza Lé e depois retornei à Escola Santa Teresinha. Fiz o 2º grau com uma bolsa parcial no Colégio Nacional, onde tive um professor inspirador de Química, o Affonso Carneiro. 

Passei para a Faculdade de Farmácia e Bioquímica do ES (Fafabes) e me formei. Durante o curso, fui monitor de Química e professor na Escola Estadual Vasco Coutinho. Assim, meu destino era traçado, pois me apaixonei pela oportunidade de contribuir com a formação das pessoas. 

Sou professor há 37 anos e não penso em parar. Há 20 anos, atuo também na gestão educacional: fui vice-diretor da Fafabes e da Emescam,  diretor do Darwin e, atualmente, do Centro Educacional Leonardo da Vinci, onde estou desde a fundação, há 33 anos.

Acredito num princípio de Aristóteles: 'Educar a mente sem educar o coração não é educação'. A educação vai além dos saberes, busca desenvolver atitudes que colocam o ser humano na centralidade, valorizando ética, cidadania, respeito, caráter e responsabilidade. Precisamos educar para transformar e ser transformado!”.

Mário Broetto, 57, diretor do Centro Educacional Leonardo da Vinci

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