Álvaro Porto pede à FPF remarcação de jogos agendados para o carnaval
Deputado argumenta que efetivo de segurança estará comprometido com a folia e que recentes episódios de violência entre torcidas reforçam necessidade
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O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), enviou um ofício ao presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, solicitando a remarcação das partidas do Campeonato Pernambucano de Futebol previstas entre os dias 1º e 4 de março de 2025, período do carnaval.
Segundo Porto, a preocupação foi trazida à presidência da Alepe por diversos parlamentares devido ao impacto que os eventos carnavalescos têm na segurança pública do estado. Atualmente, duas partidas da segunda fase do campeonato estão marcadas para o domingo (2) e a segunda-feira (3) de carnaval, quando se enfrentam, respectivamente, o 3º colocado contra o 6º colocado e o 4º contra o 5º colocado.
O deputado ressalta que Pernambuco recebe milhões de foliões nos polos carnavalescos espalhados pelo estado, o que exige a mobilização de mais de 60 mil profissionais de segurança para garantir a ordem durante os festejos. Diante desse cenário, ele avalia que o policiamento dos jogos pode ser comprometido, colocando em risco a segurança dos torcedores e da população em geral.
Além da demanda reforçada no carnaval, Porto lembra os recentes episódios de violência entre torcidas organizadas. No último sábado, antes do clássico entre Santa Cruz e Sport, cenas de vandalismo e confrontos foram registrados, aumentando as preocupações com a realização de jogos sem a devida segurança.
O parlamentar, que chegou a pedir a suspensão da partida entre Santa Cruz e Sport devido aos atos de violência, reforça o apelo para que a FPF reveja o calendário. Segundo ele, o adiamento das partidas durante o carnaval é essencial para garantir tanto o trabalho das forças de segurança quanto um ambiente seguro para o futebol pernambucano.
O Tribuna Online procurou a Federação Pernambucana de Futebol, presidida por Evandro Carvalho, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria, por volta das 16h.
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