X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Poluição causa espuma em rio na Serra


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Poluição causa espuma em rio na Serra
Praia de Bicanga, na Serra, onde a espuma (direita) apareceu e assustou os banhistas |  Foto: Arquivo / AT e Divulgação

Devido à poluição por resíduos industriais, apareceu no rio Guaxindiba, entre Manguinhos e Bicanga, na Serra, uma espuma na superfície da água, que tem assustado quem passa pela região. Segundo moradores, a situação está assim há mais de seis meses.

A aposentada Edmara Lúcia Dias, de 68 anos, moradora de Manguinhos, contou que ontem o odor estava ainda mais forte. “Um cheiro insuportável de produtos químicos. Ficamos totalmente indignados com a situação”, disse.

Edmara contou que ela, junto a outros moradores, já fizeram vídeos e enviaram para a Associação de Moradores de Manguinhos, que fez denúncias na prefeitura.

“Já fizemos diversas reclamações no site da Ouvidoria da Serra. A resposta que o órgão responsável nos dá é que a prefeitura tinha um projeto-piloto para tirar a poluição do córrego Maringá e do rio Guaxindiba, e chegaram a chamar moradores de Manguinhos para participar desse projeto, mas, até agora, nada foi realizado”, relatou.

Segundo a Secretaria de Meio Ambiente da Serra, a fiscalização ambiental foi ao local e constatou o lançamento indevido do resíduo. O órgão informou que irá identificar a origem do material, para notificar e multar a empresa responsável.

“Equipes da Secretaria de Meio Ambiente monitoram o local e constataram que o lançamento foi interrompido”, completou o órgão.

De acordo com o biólogo Daniel Gosser Motta, a espuma é resultado da decomposição de um grande número de microalgas, processo que se intensifica em dias quentes, e ao movimento da água do rio.

“O despejo de esgoto industrial aumentou o nível de nutrientes (nitrogênio e fósforo) e de matéria orgânica na água, o que facilitou a maior proliferação de microalgas”, explicou o especialista.

Motta disse que esse processo, chamado de eutrofização, pode ocorrer de forma artificial, como foi no rio Guaxindiba, ou natural.

Com a eutrofização, há a diminuição do oxigênio no rio. Para o meio ambiente, uma possível consequência é a mortandade de peixes e crustáceos.

Para os humanos, que têm contato com a água ou a ingerem, há riscos de sentirem vômitos, diarreias, dores abdominais e até de desenvolverem meningite e hepatite A, segundo o biólogo.


    
    
    
    
    
    
    
    


                                

                        

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: