Governo americano investiga se covid-19 foi criado em laboratório na China
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O governo dos Estados Unidos está investigando se o novo coronavírus (a covid-19) foi criada em um laboratório de Wuhan, cidade onde a doença começou a se alastrar na China, no ano passado. A informação foi divulgada pelo chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, em entrevista ao canal Fox News.
Segundo o canal, a embaixada americana em Pequim teria alertado ao Departamento de Estado - há dois anos - sobre medidas insuficientes em um laboratório de Wuhan, que estudava o coronavírus em morcegos. O vírus, que segundo especialistas, sofreu mutação e já matou mais de 136 mil mortes em todo o mundo.
De acordo com fontes da emissora, a "fuga" do vírus teria sido possível devido a protocolos de segurança ruins.
"Estamos conduzindo uma investigação exaustiva sobre tudo o que podemos saber sobre como vírus se propagou, contaminou o mundo e causou essa tragédia", declarou o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, no canal Fox News.

A falta de transparência nas informações divulgadas pela China, principalmente no início da pandemia, é um dos fatores que "alimentam" esta investigação. Nesta sexta-feira, a China aumentou em 50% o número de mortes por Covid-19 em Wuhan.
Após a revisão, o número de óbitos na cidade passou de 2.579 para 3.869, um aumento de 1.290. O número de infecções confirmadas também foi revisto e é de 50.333, um aumento de 325 casos.
A medida parece ser uma resposta às dúvidas sobre a acurácia dos números oficiais chineses e às críticas que tentam responsabilizar o país pela crise de saúde global que já matou mais de 140 mil pessoas e causou graves impactos econômicos.
No dia 7 de abril, a quarentena em Wuhan chegou ao fim após dois meses. A medida, quando adotada, foi duramente criticada pela comunidade internacional, mas agora é uma das principais diretrizes de diversos países para tentar impedir a disseminação do novo coronavírus.
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