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Economia

Empregados demitidos por pedofilia e até apoio ao nazismo na internet

Empresas apertam o cerco contra conteúdos inapropriados de seus empregados e acabam flagrando postagens criminosas na internet


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Cada vez mais preocupadas com a própria  imagem, as corporações buscam profissionais alinhados com seus valores. Mesmo quando não estão trabalhando, os colaboradores têm sua imagem associada à delas.

Para isso, contratam consultorias e especialistas que monitoram o que eles dizem e fazem na internet.  Há casos, no Estado, em que são flagradas situações que vão além da livre opinião, como o compartilhamento de conteúdo com pedofilia e até de apoio ao nazismo.

Casos assim resultam em demissão, mas sem justa causa e, às vezes, sem que o profissional seja denunciado, para evitar exposição.

Imagem ilustrativa da imagem Empregados demitidos por pedofilia e até apoio ao nazismo na internet
|  Foto: Marcos Santos/USP Imagens

O  CEO  da Heach, Elcio Paulo Teixeira, lembrou de casos de  compartilhamento de conteúdos de apologia ao nazismo em redes sociais,  citando um com conteúdo negando o extermínio de  judeus pelo regime nazista na Alemanha.
“Uma vez que o colaborador recebe o material  e compartilha, ele passa a fazer parte do delito. Está sujeito a ser indiciado e  punido.”

Ele também relatou outros comportamentos. “Quem fica curtindo fotos de crianças nas redes sociais, que cadastra o e-mail corporativo em sites de relacionamentos e que compartilha conteúdo indevido, vai expor a empresa em um processo de investigação criminal”.

Embora a rede social seja pública, a empresa não pode demitir por uma opinião pessoal.  “Mas há leis que limitam essa liberdade. Nessas situações, a demissão nunca é por justa causa”, afirmou Elcio. 

Imagem ilustrativa da imagem Empregados demitidos por pedofilia e até apoio ao nazismo na internet
O juiz Marcelo Tolomei é titular da 7ª Vara do Trabalho em Vitória. |  Foto: Leone Iglesias/Arquivo AT

Mas o juiz da 7ª Vara do Trabalho de Vitória e doutor em Direito, Marcelo Tolomei, alertou os empregadores. “Caso o crime esteja sendo realizado com a tecnologia da empresa ou com alguma forma de participação de sua estrutura, convém, sim, a imediata denúncia,  devido ao risco de cumplicidade”.

E não é só dentro da empresa que esse crime provoca demissão. As corporações  estão atentas às redes sociais pessoais dos empregados.  Mesmo que o profissional não informe no seu perfil onde trabalha,  com uma análise das postagens é possível descobrir.

Uma jurista relatou um caso no Estado em que um funcionário foi demitido após ser flagrado assistindo a pornografia infantil na empresa para a qual trabalhava, durante o expediente. O flagrante foi feito por uma estagiária que denunciou o caso à empresa.

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