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Saúde

Novo guia alerta para maior risco de AVC entre mulheres

Associações dos EUA, após uma década sem alterações, atualizaram as diretrizes, com foco no estilo de vida e em cuidados preventivos


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Imagem ilustrativa da imagem Novo guia alerta para maior risco de AVC entre mulheres
As mulheres estão entre os pacientes com mais risco de sofrerem um AVC, e isso têm chamado a atenção de médicos |  Foto: Imagem: Reprodução

O acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame cerebral, é uma das principais causas de morte, incapacitação e internações em todo o mundo. Em 2024, o Brasil registrou 110.827 casos e o Espírito Santo, 2.553, conforme dados do Portal da Transparência do Registro Civil.

As mulheres estão entre os pacientes com mais risco de sofrerem um AVC, e isso têm chamado a atenção de médicos. Tanto que a Associação Americana do Coração e do AVC, ambas dos Estados Unidos, atualizaram suas diretrizes de prevenção ao AVC, alertando, justamente, para esse risco aumentado entre as mulheres.

Após 10 anos sem modificações, as associações ressaltaram que o uso de anticoncepcionais orais e complicações na gravidez, como pressão alta ou parto prematuro, podem ocasionar evento vascular.

“As mulheres jovens têm sofrido mais AVC devido à associação do uso de contraceptivos orais com doenças genéticas como as trombofilias, que provocam maior risco de formação de trombos dentro dos vasos”, explica a neurologista Soo Yang Lee. Ela esclarece, porém, que o DIU, seja hormonal ou de cobre, não aumenta o risco de AVC.

A documentação americana destaca ainda a importância de tratar adequadamente a pressão arterial elevada durante a gestação e no pós-parto, reduzindo a chance de um derrame.

“Na gravidez há risco aumentado de trombose venosa cerebral, ou seja, de oclusão de veias no cérebro, porque na gestação ocorre um estado de hipercoagulabilidade (tendência do sangue para formar coágulos). Essa condição pode durar até o fim do puerpério, que é o pós-parto, em média 60 dias”, alerta Soo Yang Lee.

Além do uso de anticoncepcionais, a neurologista Ana Cláudia Andrade destaca que a terapia hormonal na menopausa também está associada a um maior risco de AVC. “Quanto maior a dose de estrogênio, maior se observou o risco. O anticoncepcional pode aumentar sinergicamente os fatores de risco preexistentes para AVC”.

Entre as recomendações de prevenção, as associações orientam, segundo Ana Cláudia, atividades físicas e controle da pressão arterial, dieta mediterrânea. “Esse é um padrão alimentar que demonstrou reduzir o risco de derrame, especialmente quando suplementado com nozes e azeite de oliva”.

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