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Saúde

Nova vacina para bebês deve chegar por R$ 3.500

A partir de março, o nirsevimabe, um novo imunizante contra o VSR, deve chegar às clínicas de vacinação particulares do País


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Imagem ilustrativa da imagem Nova vacina para bebês deve chegar por R$ 3.500
Comercializado com o nome Beyfortus, a vacina aprovada pela Anvisa é indicada para bebês de até 1 ano |  Foto: Divulgação

A partir de março, um novo imunizante contra o vírus sincicial respiratório (VSR) deve chegar às clínicas de vacinação particulares de todo Brasil: o nirsevimabe.

Comercializado com o nome Beyfortus, o produto da farmacêutica Sanofi Medley foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2023 e é indicado para bebês de até 1 ano. A expectativa é de que o valor do imunizante gire em torno de R$ 3.500.

Em dezembro, o nirsevimabe foi incorporado, pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, obrigando os planos de saúde a ofertarem o imunizante, quando estiver disponível, a prematuros nascidos com menos de 37 semanas de gestação.

O VSR é uma das maiores causas de infecções respiratórias em recém-nascidos e crianças pequenas, sobretudo bebês. É responsável por aproximadamente 80% das bronquiolites e até 60% das pneumonias em menores de 2 anos. Até então, não existem medicamentos específicos para o tratamento da doença causada pelo VSR, sendo a vacinação a principal forma de prevenção.

“O Beyfortus é um anticorpo monoclonal, ele é pronto, não depende da criança para produzir anticorpos. Em média, as vacinas levam de 10 a 14 dias para produzir anticorpos, mas o anticorpo monoclonal, a partir da sua aplicação, começa a proteção e o pico de anticorpo ocorre com seis dias”, explica a infectologista e pediatra Ana Paula Burian.

Atualmente, segundo a médica, existe um imunizante similar ao nirsevimabe, o palivizumabe, coberto pelos planos de saúde e pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas com critério rigoroso de aplicação.

“Só pode ser aplicado em crianças com menos de 1 ano, que tenha nascido com menos de 28 semanas de idade gestacional, ou em quem tem cardiopatia ou doença pulmonar específica da prematuridade, pelos risco de óbito pela bronquiolite”, explicou.

Já o nirsevimabe é indicado para todos os bebês, tanto prematuros quanto os nascidos a termo (entre 37 e 42 semanas).

O médico Felipe Bertollo, responsável pela CVP Vacinas, afirma que já existe fila de espera pela vacina na clínica. Ele explica ainda que a recomendação é de que seja aplicada uma dose em bebês saudáveis, e duas doses para crianças prematuras ou com alguma comorbidade.

SAIBA MAIS

Nirsevimabe

> A vacina previne formas graves de infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em bebês, um dos principais responsáveis pela bronquiolite.

> O nirsevimabe é um anticorpo monoclonal capaz de neutralizar cepas do vírus, ou seja, é um anticorpo pronto, com pico de anticorpos em até 6 dias após a aplicação.

> Foi aprovada pela Anvisa em 2023 e a previsão é de que em março esteja disponível no sistema privado de vacinação.

Dose

> É recomendado em dose única para todas as crianças menores de 12 meses, a qualquer momento, independentemente de sazonalidade.

> Na segunda sazonalidade, é recomendado para crianças com maior risco: doença pulmonar crônica da prematuridade (DPCP) com necessidade de suporte médico, imunocomprometimento grave; fibrose cística, cardiopatias congênitas não corrigidas e síndrome de Down.

Preço

> Na europa, o custo gira em torno de 400 euros (R$ 2.410). No Brasil, a expectativa é de que o imunizante custe R$ 3.500.

Abrysvo

> Em outubro do ano passado, chegou ao Estado a vacina Abrysvo da Pfizer, indicada para idosos e gestantes, com o objetivo de proteger o recém-nascido.

> Abrysvo é recomendada para mulheres grávidas, para proteger o bebê por meio da transferência dos anticorpos da mãe durante a gestação.

> A SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) recomenda como rotina entre 32 e 36 semanas de gestação, a qualquer momento, independente da sazonalidade.

> Recentemente, a vacina teve o uso ampliado em indivíduos com 18 a 59 anos de idade desde que apresentem alto risco de desenvolver a forma grave da doença por VSR.

Fonte: SBIm e Ministério da Saúde.

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