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Saúde

Entenda o câncer que provocou morte de Léo Batista

Especialistas alertam para os sintomas do câncer de pâncreas que afetou Léo Batista. Sinais podem até confundir o paciente


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Imagem ilustrativa da imagem Entenda o câncer que provocou morte de Léo Batista
Léo Batista, jornalista e locutor esportivo: "Só morre de verdade quem nunca mais será lembrado” | Foto: Dibulgação/TV Globo

Ao dar entrada, no início do mês, na UTI do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, o jornalista e locutor esportivo Léo Batista, de 92 anos, foi diagnosticado com um quadro de desidratação e dor abdominal, mas, após exames, foi descoberto um tumor no pâncreas, que provocou sua morte, no último domingo.

Segundo especialistas, esse tipo de tumor demora a dar sinais e a dor abdominal pode ser confundida com gastrite.

De acordo com o cirurgião do aparelho digestivo Felipe Mustafa, dependendo da região onde está localizado o tumor, os sintomas mais perceptíveis podem ser perda de apetite e de peso, fraqueza, tontura e dor abdominal.

“O tumor que atinge a cabeça do pâncreas ainda provoca icterícia. Esses sintomas podem demorar a surgir, dificultando o diagnóstico precoce”, afirma o especialista.

Às vezes, em um primeiro momento, segundo o cirurgião oncológico Duílio Eutrópio Netto, o paciente pode até achar que está com uma gastrite forte, pedra na vesícula ou problema estomacal. “Mas logo os sintomas se intensificam e fica mais claro a possibilidade de se tratar do tumor de pâncreas”.

A causa da doença não é bem definida e não se deve a único fator, esclarece o cirurgião oncológico.

“Existem alguns fatores de risco que aumentam a chance do aparecimento do tumor. Entre eles, tabagismo, obesidade, diabetes do tipo 2 e a pancreatite crônica. A exposição a alguns solventes e a agrotóxicos pode favorecer o aparecimento deste tipo de câncer”.

A oncologista Carolina Caetano Conopca destaca que o adenocarcinoma de pâncreas, tipo mais comum, é bem agressivo com alta taxa de multiplicação. “Pode levar a metástases rapidamente se não for diagnosticado de forma precoce”.

“A taxa de sobrevida em 5 anos é em torno de apenas 5%. No diagnóstico avançado, a média de sobrevida fica por volta de um ano, sendo um tumor mais comum em pacientes idosos”, destaca.

No câncer de pâncreas, não existe recomendação de rastreamento na população geral. “Mas é preciso manter os exames de rotina e hábitos de vida saudáveis para evitá-lo”, disse Carolina.

Velório

A apresentadora Mylena Ceribelli compareceu no velório de Léo Batista ontem e, emocionada, repetiu uma frase que o próprio locutor falou no documentário sobre ele: “Só morre de verdade quem nunca mais será lembrado”.

Saiba mais

Câncer de pâncreas

É uma doença considerada de alto risco. No Brasil, sem considerar os tumores de pele não melanoma, ocupa a 14ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes.

O câncer de pâncreas mais comum é do tipo adenocarcinoma (que se origina no tecido glandular), correspondendo a 90% dos casos diagnosticados. A maioria dos casos afeta o lado direito do órgão (a cabeça). As outras partes do pâncreas são corpo (centro) e cauda (lado esquerdo), segundo o Ministério da Saúde.

Sintomas

Perda de peso, fraqueza, falta de apetite, dor abdominal, urina escura, dores nas costas e náuseas são alguns dos sintomas.

O diabetes pode ser um fator de risco para o câncer de pâncreas, assim como uma manifestação clínica que antecede o diagnóstico.

Rastreamento?

Ao contrário de outros tipos de câncer, no caso do de pâncreas não existe recomendação de rastreamento na população geral, conforme explica Carolina Caetano Conopca.

De acordo com a oncologista, no entanto, é preciso manter os exames de rotina e hábitos de vida saudáveis para evitar seu aparecimento.

Tratamento

A cirurgia para remoção do tumor é a principal modalidade de tratamento e a única que traz possibilidade de cura. Isso é o que afirmou o cirurgião oncológico Duílio Eutrópio Netto.

Ele apontou que a quimioterapia, imunoterapia e a radioterapia são outras modalidades que podem ser usadas no tratamento, melhorando as chances de cura ou de recidiva da doença.

Essas terapias são usadas de acordo com a análise criteriosa do tipo de tumor e de seu estágio.

Fonte: Especialistas consultados e pesquisa A Tribuna.

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