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Saúde

Controlar o colesterol e a pressão pode aumentar a expectativa de vida

Estudo apontou cinco fatores de risco cardiovascular que, se evitados ou tratados, podem prolongar a vida


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Imagem ilustrativa da imagem Controlar o colesterol e a pressão pode aumentar a expectativa de vida
A hipertensão causa alterações que podem levar a ocorrência de acidente vascular cerebral |  Foto: Imagem ilustrativa/Canva

Um novo estudo publicado no New England Journal of Medicine apontou que eliminar e controlar cinco fatores de risco cardiovascular aos 50 anos pode aumentar a expectativa de vida em mais de 10 anos.

Tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e sobrepeso ou obesidade são as cinco condições que precisam de atenção. Responsáveis por cerca da metade do impacto das doenças do coração na saúde, não havia uma definição clara sobre como elas afetam a expectativa de vida.

Nessa pesquisa, porém, os cientistas fizeram um cruzamento de dados sobre risco de doença cardiovascular e morte por qualquer causa de mais de dois milhões de participantes, levando em consideração a presença ou ausência desses fatores aos 50 anos.

Segundo a análise, mulheres com nenhum dos fatores desenvolvem doença cardiovascular 13,3 anos mais tarde e morrem 14,5 anos depois do que aquelas que têm todos os cinco. Já em relação aos homens, estes vivem livres de doença cerca de dez anos a mais e morrem 11,8 anos depois.

O cardiologista Bruno Ceotto afirmou que cada um desses fatores isolados já é preocupante, sendo que a associação deles potencializa seus efeitos danosos. “Os mecanismos convergentes mais comuns entre eles são inflamação crônica, resistência insulínica e lesão vascular”.

No caso do tabagismo, por exemplo, o especialista explicou os riscos.

“Em nosso sistema cardiovascular, provoca dano à camada interna dos vasos sanguíneos (endotélio), aceleração do processo de aterosclerose, piora do perfil do colesterol, reduz a oxigenação cardíaca e aumenta o risco de trombose”.

Já Jeronimo Eduardo Vervloet, clínico da Bluzz Saúde, contou que a hipertensão provoca espessamento dos vasos sanguíneos como também hipertrofia do músculo cardíaco e doenças renais.

“Estas alterações podem levar a ocorrência de acidente vascular cerebral, doença arteriosclerótica com infarto do miocárdio e insuficiência renal”, afirmou.

Em relação ao colesterol alto, Jeronimo disse que, agravado pela hipertensão, pode provocar placas gordurosas nas artérias que também podem provocar Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)”.

Melhora na autoestima e na disposição

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Bruno Albuquerque trata hipertensão praticando exercícios e tomando remédios |  Foto: Leone Iglesias/AT

O analista de sistemas Bruno Pinto Albuquerque de Oliveira, de 45 anos, tem hipertensão arterial. Ele contou que sempre esteve com sobrepeso, algo que seu trabalho acabou influenciando, devido às várias horas sentado na frente do computador.

No início de 2018, ele comentou que começou a frequentar academia e tomou gosto pela musculação, chegando a ir ao local seis vezes por semana.

“De lá para cá, transformei grande parte da gordura que tinha em músculos. Sou outra pessoa, melhorei minha autoestima, minha disposição e até mesmo o meu humor”, disse.

“Minha pressão arterial está controlada, criei o habito de tomar a medicação pela manhã, que hoje em dia é de forma automática”.

Opiniões

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A pesquisa

Cientistas cruzaram dados sobre risco de doença cardiovascular e morte por qualquer causa de mais de dois milhões de participantes em mais de 30 países, levando em consideração a presença ou ausência dos fatores (tabagismo, pressão alta, colesterol alto, diabetes e sobrepeso ou obesidade) aos 50 anos.

Anos a mais

De acordo com a análise, mulheres que não tinham nenhum desses fatores desenvolvem doença cardiovascular 13,3 anos mais tarde e morrem 14,5 anos depois do que aquelas que têm todos os cinco. Já em relação aos homens, eles vivem livres de doença cerca de dez anos a mais e morrem 11,8 anos depois.

Riscos

O clínico da Bluzz Saúde Jeronimo Eduardo Vervloet, explicou os riscos dos fatores para a saúde:

Hipertensão

Provoca espessamento dos vasos sanguíneos como também hipertrofia do músculo cardíaco e doenças renais.

Estas alterações podem levar a ocorrência de acidente vascular cerebral, doença arteriosclerótica com infarto do miocárdio e insuficiencia renal.

Na maioria das pessoas a hipertensão não causa sintomas, o que é um fator agravante. E na grande parte dos hipertensos a causa é hereditária, agravada por fatores ambientais e estilo de vida.

Colesterol alto

Agravado pela hipertensão, pode provocar placas gordurosas nas artérias que também podem provocar Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM).

Diabetes

Doença que pode evoluir de forma silenciosa, altera a função renal e a integridade da parede vascular.

Sobrepeso e obesidade

O sobrepeso, assim como a obesidade, é um fator agravante pois aumenta a incidência de hipertensão e diabetes como também aumenta o esforço cardíaco podendo provocar a insuficiência da capacidade de bombeamento efetivo deste músculo.

Tabagismo

O cardiologista Bruno Ceotto explicou que no sistema cardiovascular, o tabagismo provoca dano à camada interna dos vasos sanguíneos (endotélio), aceleração do processo de aterosclerose, piora do perfil do colesterol, reduz a oxigenação cardíaca e aumenta o risco de trombose. Além disto ainda provoca lesão em outros órgãos, especialmente pulmão, aumentando o risco de câncer.

Como cuidar?

No caso da pressão alta, colesterol alto, diabetes, sobrepeso e obesidade, o cardiologista Pietro Dall'Orto Lima afirmou que existem medicamentos específicos, mas lembra que controlar uma doença não significa ter saúde. “Exercícios físicos, sono adequado, hormônios regulados, ingestão de água, evitar estresse, tudo isso importa”.

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