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Política

Novos detalhes sobre plano para matar Moro

Objetivo da facção era sequestrar o senador no 2º turno da eleição, negociar a sua liberdade ou até mesmo executá-lo


Imagem ilustrativa da imagem Novos detalhes sobre plano para matar Moro
Senador Sérgio Moro e a família foram rastreados durante sete meses pelos criminosos, em Curitiba, no Paraná |  Foto: ARQUIVO/AT

De acordo com dados da investigação sigilosa, obtidos e publicados pela revista Veja ontem, uma facção criminosa pretendia sequestrar o  senador Sérgio Moro (União-PR) e negociar sua liberdade em troca da transferência do chefe da organização Marcos Camacho, o Marcola, da penitenciária de segurança máxima para o sistema prisional de São Paulo.

As informações revelam que bandidos sabiam que as chances da negociação ocorrerem eram mínimas, mas a provável execução do ex-juiz seria entendida como uma demonstração de força e poder da facção.

A operação da Polícia Federal que revelou o plano da facção teve início no dia 22 de março deste ano. Naquela manhã, os alvos eram um grupo vinculado a uma facção paulista, considerada a maior do País, que planejava realizar ataques contra servidores públicos e autoridades. 

O nome de um dos alvos se destacou: o recém-empossado senador Sérgio Moro (União-PR), ex-juiz da Lava a Jato e ministro da Justiça do governo Bolsonaro. Nove pessoas foram presas. 

Entre outros detalhes divulgados pela revista consta o depoimento da proprietária de uma chácara, Tânia Castro. 

O espaço seria alugado para servir de cativeiro. A ideia da facção era sequestrar o ex-juiz no dia do segundo turno, 30 de outubro de 2022, assim que ele deixasse a zona eleitoral. 

O Clube Duque de Caxias, onde votava, ficava a 700 metros de sua residência. Moro estava sem seguranças desde o dia 24 de outubro.

A chácara ficava a 42 quilômetros de uma base de operações montada pelos criminosos num apartamento em Curitiba. 

De acordo com a proprietária, o espaço normalmente era utilizado para festas e eventos, e uma mulher a procurou em um aplicativo de imóveis e ofereceu pagar 10 diárias pelo local. 

O pagamento seria em dinheiro vivo, e seria superior com a condição de que ninguém aparecesse no imóvel enquanto ela e seus hóspedes estivessem no local.

Tânia explica que no dia seguinte à ocupação pelos criminosos, as câmeras de segurança da chácara haviam sido desligadas.. 

A proprietária teria pedido para um amigo policial vistoriar a região. Ao chegar, o local já estava vazio, com restos de refeição. 

Os suspeitos planejavam homicídios e extorsão mediante sequestro de autoridades e políticos em pelo menos cinco unidades da federação – Distrito Federal, em Roraima, no Paraná, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.

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