X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

O que se sabe sobre o assassinato de enfermeira grávida de oito meses no ES

Íris Rocha era moradora da Serra e foi encontrada morta às margens de uma estrada rural no interior do Estado


Imagem ilustrativa da imagem O que se sabe sobre o assassinato de enfermeira grávida de oito meses no ES
Íris Rocha era enfermeira e estava grávida de oito meses |  Foto: Reprodução/ Redes Sociais

Um crime brutal comoveu o Estado no início desta semana. Uma mulher grávida de oito meses foi encontrada morta, atingida por dois tiros no tórax, em uma estrada na zona rural de Alfredo Chaves, na Região Serrana. Após o crime, Íris Rocha de Souza, de 30 anos, teve o corpo coberto de cal. Ela foi enterrada nesta terça-feira (16), na Serra.

Na manhã da última quinta-feira (11), policiais militares foram acionados para verificar a informação de que um corpo havia sido encontrado na localidade de Iracema, Alfredo Chaves, na estrada que liga Matilde a São Bento de Urânia. A equipe foi ao local e após buscas, localizou o corpo de uma mulher às margens da estrada por volta das 14h. A Perícia foi acionada.

O corpo de Íris só foi reconhecido pela família nesta segunda-feira (15). Após o crime, uma substância química que acelera a deterioração do corpo foi jogada sobre ela. O corpo foi deixado a cerca de 115 km de onde a enfermeira morava.

GRAVIDEZ

Íris morava sozinha em Jacaraípe, na Serra. Ela deixa um filho de oito anos e estava em sua segunda gestação. O nascimento da filha, que receberia o nome de Rebeca, era esperado até o dia 20 de fevereiro. 

Segundo informações de conhecidos da vítima, o namoro com o pai da criança que Íris esperava durou apenas seis meses. O relacionamento começou em abril e terminou outubro do ano passado. Conhecidos ainda relataram que Íris confidenciou dificuldades na relação.

Os tiros que atingiram Íris na região do tórax mataram também a bebê, que foi enterrada no mesmo caixão que a mãe, no final da manhã desta terça-feira (16), no Cemitério Jardim da Paz, na Serra.

RECONHECIMENTO

A família da enfermeira só soube da morte nesta segunda-feira (15). Próximo ao corpo havia sido encontrado um cartão bancário com o nome de Íris. "Mas a princípio poderia ser qualquer Íris, só que depois foram surgindo outras coincidências", contou a mãe da vítima à reportagem de A Tribuna.

Muito abalada, a mãe lembrou da dedicação da filha à profissão e de como ela era amada.  "Ela era meiga, amada, amável, querida, trabalhadora, muito dedicada. Ela ficava cuidando das pessoas e ela tinha orgulho disso, fazia com muito carinho", lembrou emocionada Márcia Rocha.

Íris era enfermeira e estudante de mestrado na área de ciências fisiológicas, no campus da Ufes de Maruípe. Após a notícia da morte, a universidade manifestou pêsames em sua página. 

"Ela parte deixando-nos muitas lições de coragem e resistência, mas também um sorriso permanente a qualquer um que a encontrasse. Que a família e amigos tenham consolo e serenidade para atravessar esta tempestade", dizia a nota de pesar.

O Conselho Regional de Enfermagem do Estado também afirmou receber com "profundo pesar a trágica notícia do falecimento" da profissional. "A jovem, que dedicou sua vida ao cuidado e bem-estar dos pacientes, foi vítima de um ato de violência que choca a todos nós", escreveu o presidente do Coren em post no Instagram do conselho.

INVESTIGAÇÃO E JUSTIÇA

Ainda não há informações sobre a motivação do crime e possíveis suspeitos. A Polícia Civil informou que o fato segue sob investigação da Delegacia de Polícia (DP) de Alfredo Chaves e que para que apuração seja preservada, nenhuma outra informação será repassada.

A mãe de Íris pediu por justiça pela filha. "A gente sofre muito como mãe. Imploro para que denunciem para a polícia, se tiverem algum dado que possa levar ao criminoso", apelou Márcia Rocha em entrevista à Tribuna.

"A gente precisa que seja feita justiça dessa maldade que fizeram com ela, grávida de oito meses de uma menina que iria se chamar Rebeca, nasceria no máximo dia 20 de fevereiro. A gente pede pelo amor de Deus que não aconteça com mais ninguém, que ninguém sinta essa dor que eu estou sentindo, porque é imensa, é insuportável", completou a mãe.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: