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Polícia

Mergulhadores do tráfico de drogas na mira da polícia do ES

Investigação aponta que quadrilha de São Paulo estaria recrutando capixabas para enviar drogas em cascos de navios


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Imagem ilustrativa da imagem Mergulhadores do tráfico de drogas na mira da polícia do ES
Foram apreendidos três aparelhos celulares e uma arma de fogo, que passarão por uma perícia especializada |  Foto: Divulgação / Polícia Federal

Mergulhadores e pequenos traficantes do Espírito Santo estavam sendo recrutados por criminosos do Guarujá, no litoral de São Paulo, para esconder grandes quantidades de drogas em navios atracados em portos capixabas.

O destino seriam países da Europa e da África, de acordo com a Polícia Federal, que realizou uma operação ontem para fazer buscas contra os alvos, e cumpriu mandados em Vila Velha e Viana. Durante a ação, os policiais apreenderam uma arma e três celulares.

Para esconder as drogas, os criminosos utilizavam uma estrutura chamada de “sea chest” — compartimento que fica abaixo da linha d'água dos navios, responsável pela captação de água do mar para diversos sistemas da embarcação.

As drogas, então, eram colocadas nesse compartimento por mergulhadores, que “contaminavam” os navios antes da viagem. Ao chegar ao país de destino, os mesmos mergulhadores já estavam prontos para realizar a retirada da carga de entorpecentes.

De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos poderão responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro, com penas que podem alcançar até 35 anos de prisão, além de multa.

Investigações

A reportagem especial “Polícia Federal usa até drone no mar para combater o tráfico em navios”, publicada por A Tribuna em 5 de agosto do ano passado, mostrou as estratégias usadas para combater o tráfico de drogas em cascos de navios no Espírito Santo.

Na ocasião, o delegado Regional de Polícia Judiciária da Polícia Federal, Arcelino Vieira Damasceno, explicou que os equipamentos não tripulados e operados à distância fazem uma varredura ao redor das embarcações, sem a necessidade de que os policiais mergulhadores façam as incursões, diminuindo os riscos de acidentes para eles.

De acordo com o delegado, mergulhadores são recrutados pelo tráfico. Conhecedores das estruturas dos navios, esses profissionais acessam os compartimentos onde são colocadas as drogas.

“Ou este mergulhador vai de avião ao destino do navio, e ele mesmo retira a droga, ou outro contratado pelo tráfico retira”, afirmou Damasceno.

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