Menina de 11 anos relata abuso sexual e mãe e padrasto acabam detidos em Vitória
À polícia, a mulher confessou que sabia dos abusos e afirmou que não denunciou o caso porque seu aparelho celular estaria quebrado
Escute essa reportagem
A mãe e o padrasto de uma menina de 11 anos acabaram detidos após ela relatar que estaria sofrendo abusos sexuais a um pastor no bairro Nova Palestina, em Vitória, nesta quarta-feira (11). De acordo com informações da TV Tribuna/Band, a menina teria contado à mãe que havia sido estuprada pelo padrasto, mas a mulher escolheu não denunciar o ocorrido, e acabou indo para um bar com o suspeito após da conversa.
A Polícia Militar afirmou que, após descobrir sobre os abusos, a mulher teria agredido o companheiro, mas não acionou a polícia. A menina, então, recorreu à um pastor do bairro. Segundo a vítima, os abusos eram violentos e estariam acontecendo frequentemente.
A menina contou, ainda, que a mãe teria chegado em casa logo após o ocorrido, e perguntou à filha o que havia acontecido, já que ela chorava muito. Mesmo após o relato, a mãe saiu para um bar com o suspeito. Ela ainda teria levado a filha mais nova, de apenas seis anos, ao local.
O pastor, então, acionou a PM, que localizou o suspeito e a mãe da menina em um estabelecimento da região, juntamente com a criança de seis anos. À polícia, a mulher confessou que sabia do ocorrido e afirmou que não denunciou o caso porque seu aparelho celular estaria quebrado.
De acordo com a Polícia Civil, o casal foi conduzido para a Delegacia Regional de Vitória. O homem, de 44 anos, foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável com o agravante de ter sido cometido pelo padrasto da vítima. Após os procedimentos de legais, ele foi encaminhado ao sistema prisional.
A Polícia Militar informou, ainda, que o suspeito possuía mandado de prisão em aberto pela 6ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte, Minas Gerais
A mãe da menina, uma mulher de de 30 anos, também foi conduzida à delegacia, mas foi ouvida e liberada, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento.
O caso seguirá sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). O Conselho Tutelar foi acionado e está sob responsabilidade das duas menores, que foram encaminhadas uma casa de acolhimento.
MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários