Professor de jiu-jítsu é morto a tiros ao buscar a filha na Serra
Thiago Louzada foi assassinado na frente da casa onde a filha mora, no bairro Vila Nova de Colares
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O professor de jiu-jítsu Thiago Louzada Charpinel Goulart, de 43 anos, foi morto a tiros na noite dessa sexta-feira (03), no bairro Vila Nova de Colares, na Serra, enquanto estava esperando a filha para irem juntos tomar um sorvete.
Abalado, o irmão dele disse que a filha de Thiago mora com a tia-avó após a morte da mãe. “Ele estava lá na porta da casa da filha dele, conversando com a tia-avó e com a avó da filha dele, né, a sogra dele. E uma pessoa se aproximou, um homem, e disparou contra a cabeça dele. Foi rápido, ninguém conseguiu ver nada. Ele tinha ido visitar a filha e iria levar ela pra tomar um sorvete. Ela tinha entrado pra buscar o chinelo. Quando estava voltando, aconteceu isso", contou o irmão, que preferiu não ser identificado.
O irmão disse ainda que recebeu a notícia na manhã deste sábado (04). “A minha tia ligou, falou que tinham atirado no meu irmão. Eu perguntei se ele estava bem, qual hospital que ele estava, e então ela disse que ele estava morto”, lamentou.
O crime aconteceu por volta das 20h30. A filha da vítima não presenciou o crime. “Ela não viu. A tia-avó dela conseguiu correr pra dentro e abraçar a minha sobrinha. Ela falou: ‘são fogos’. Ela achou que fossem fogos, e a tia-avó dela confirmou, disse que eram fogos”, afirmou o irmão de Thiago.
Thiago era formado em Educação Física há 10 anos e que trabalhou em muitas academias, mas agora estava exercendo função de personal. Além disso, era professor de Jiu-Jitsu e trabalhava como motorista de aplicativo.
A família agora espera que a polícia consiga solucionar o crime. “É isso. Meu irmão se foi, com um coração muito bom. Era muito amoroso. Eu espero que a polícia consiga identificar o culpado disso tudo”, declarou o irmão.
A motivação do crime ainda é desconhecida e nem mesmo a família possui suspeitas, já que Thiago era querido por todos. “Não temos a menor ideia do que foi a motivação, se foi uma briga de trânsito que aconteceu momentos antes, se era alguma outra coisa, se ele foi confundido… a gente não sabe”.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, mas até o momento nenhum suspeito foi detido.
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