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Polícia

"É muito dolorido", diz motoboy impedido de entrar em condomínio de luxo por ser negro


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Imagem ilustrativa da imagem "É muito dolorido", diz motoboy impedido de entrar em condomínio de luxo por ser negro
Elson Oliveira Santos, de 39 anos, foi impedido de entrar em um condomínio de luxo por ser negro. |  Foto: Reprodução Facebook

Um motoboy de 39 anos, que trabalha em uma hamburgueria de Goiânia (GO), foi vítima de racismo enquanto tentava fazer uma entrega em um condomínio de luxo. Por meio de um aplicativo, ele foi chamado de macaco e não teve a entrada autorizada no residencial.

Na noite de domingo (25), Elson Oliveira Santos foi levar o pedido, mas o endereço estava incompleto no cadastro. A gerente da hamburgueria, Ana Carolina Gomes, enviou uma mensagem pelo aplicativo pedindo o número da quadra e do lote e solicitando a entrada do funcionário.

A cliente, então, digitou: “Esse preto não vai entrar no meu condomínio. Mandar outro motoboy que seja branco. Eu não vou permitir esse macaco”.

Imagem ilustrativa da imagem "É muito dolorido", diz motoboy impedido de entrar em condomínio de luxo por ser negro
|  Foto: Reprodução/Facebook

Em resposta à solicitação da cliente, a gerente da hamburgueria disse que não enviaria outro entregador. "Não toleramos racismo", escreveu. 

Ela e o dono do estabelecimento procuraram a delegacia na segunda-feira (26) e registraram um boletim de ocorrência. O caso ganhou repercussão depois que a gerente da lanchonete denunciou o caso de racismo nas redes sociais.

O entregador contou que ficou magoado ao saber do ocorrido. “É indignação o que a gente sente. É muito dolorido para a gente que trabalha nessa área passar por uma situação como essa”, disse Elson.

Na tarde desta terça-feira (27) entregadores protestaram em frente ao condomínio Aldeia do Vale. Os motoboys fizeram um buzinaço e estenderam uma faixa contra o racismo.

O aplicativo Ifood informou que já identificou e baniu a usuária suspeita de enviar as mensagens e que entrou em contato com a empresa para prestar apoio psicológico ao entregador.

A Polícia Civil investiga o caso.

Outro caso de racismo

Em agosto deste ano, um motoboy foi humilhado por um cliente ao realizar uma entrega em um condomínio de luxo em Valinhos, no estado de São Paulo. No vídeo, o cliente chama o entregador de semianalfabeto. Em seguida, aponta para a própria pele e diz "você tem inveja disso aqui".

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