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Polícia

Cresce o número de mulheres que fazem curso de tiro


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Imagem ilustrativa da imagem Cresce o número de mulheres que fazem curso de tiro
Cândida de Nadai tirou o registrou há cinco meses e, com os treinos, se sente segura para manusear a arma |  Foto: Acervo Pessoal

Com o intuito de se proteger da violência, sobretudo de assaltos e estupros, mulheres estão procurando clubes de tiros da Grande Vitória para aprender a atirar e adquirir armas. É o que afirmam especialistas do ramo de armas do Estado, que garantem que a procura aumentou em mais de 50%.

Dados da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) apontam que, de janeiro a julho deste ano, pelo menos 56 mulheres foram mortas. Outras 4, perderam suas vidas durante um assalto.

Proprietário de um clube de tiro que fica em Vila Velha, Cláudio Videira afirma que a maioria das mulheres que procura sua escola afirma já terem sido vítimas de algum crime.

“Elas alegam que querem aprender a atirar e até ter uma arma,  por questão de defesa. A maioria já foi assaltada”, disse.

O instrutor de tiro Felipe Rodrigues, de 27 anos, conta que, além de procurarem as escolas de tiro com o objetivo de se proteger da violência, muitas mulheres estão indo aos clubes  e participando de cursos para tirar o estresse do dia a dia. 

“Muitas mulheres chegam no clube querendo praticar tiro, como esporte mesmo, como forma de se desestressar. Elas fazem as aulas, vão se aperfeiçoando e, depois, já dão entrada no processo de registro para terem uma arma em sua casa”, explicou.

Foi o que aconteceu com a advogada Cândida De Nadai, de 37 anos.

Após ter tido contato com a escola de tiro, por meio de parentes que já frequentavam o local, a advogada decidiu se aproximar ainda mais do esporte. 

“Comecei com um curso simples, em que praticava por hobby e, com o passar do tempo e a flexibilidade das leis, tirei o meu registro”, conta.

A advogada, que passou por todos os processos necessários para conseguir a autorização de sua arma, pratica pelo menos duas vezes por mês no clube.

“Tirei o registro há uns cinco meses e, hoje, me sinto mais segura e preparada, inclusive, para manusear uma arma. Vejo muita gente indo para estande de tiro para ficar tirando foto, quando, na verdade, o mais importante é a prática e atenção, porque um erro pode ser fatal”.

Consultor em Segurança Pública e Privada, Jorge Aragão também acredita que a procura no Estado por escolas de tiros aumentou devido à insegurança. “Isso é perceptível, inclusive nos dados oferecidos pelos órgãos de segurança pública. O crescimento de número de armas nesse período já era previsto”.

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