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Polícia

"Ele não se recorda muito", defende advogado do policial que atirou em professor

Crime cometido em Olinda agora tem duas versões por parte do atirador e uma dos familiares da vítima


Imagem ilustrativa da imagem "Ele não se recorda muito", defende advogado do policial que atirou em professor
Ranier Dantas diz que policial penal disparou apenas um tiro no professor |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

“Não houve uma discussão, houve uma confusão do que aconteceu no trânsito. A discussão existe quando há duas pessoas proferindo alguma ação e reação e não houve isso”, disse o advogado Ranier Dantas, que representa o policial penal da Paraíba responsável pela morte do professor de dança Marlon de Melo Freitas da Luz, 31 anos. O crime ocorreu em Olinda, município da Região Metropolitana do Recife.

Marlon faleceu na madrugada desta quarta-feira (8), depois de ser baleado no sábado passado (4), na Avenida Antônio Costa Azevedo, no bairro de Peixinhos. Ele foi socorrido para o Hospital da Restauração, ficou internado e corria o risco de ficar tetraplégico, mas faleceu.

O advogado demonstrou que ainda não sabe bem como se deu o homicídio. O caso agora tem duas versões por parte do atirador. No sábado passado, o policial fez um boletim de ocorrência após atirar no professor, alegando que havia sido vítima de uma tentativa de assalto. O policial, que não teve o nome revelado, não foi preso e não quis falar com a imprensa ao sair do depoimento realizado, nesta manhã, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa.

"Ele não se recorda muito", defendeu Ranier Dantas

Ao indagar o que o policial contou, o advogado respondeu:

Ele não se recorda muito. Ele disse que foi abordado de uma forma agressiva e aí, teve uma reação inesperada. Mas não chegou a bater, não houve nenhuma agressão, nenhuma batida, nenhum escorão, nada disso. Essa tentativa de roubo também ficou um pouco confusa. Ele foi à delegacia para falar sobre a abordagem que teve a ele. Em nenhum momento, ele disse que ia sofrer um roubo. Ele quis dizer que alguém chegou com uma expressão muito agressiva para ele e ele entendeu que seria um roubo Ranier Dantas, Advogado do policial penal
Imagem ilustrativa da imagem "Ele não se recorda muito", defende advogado do policial que atirou em professor
O professor de dança morreu na madrugada desta quarta-feira quatro dias depois de ser baleado por policial |  Foto: Reprodução da TV Tribuna PE

"Só houve um tiro", garantiu advogado do policial

Segundo Ranier Dantas, a arma usada no homicídio possivelmente está registrada pela Polícia Penal da Paraíba. Ela foi levada para ser periciada no DHPP. “Só houve um tiro”, assegurou o advogado, negando a versão de dois tiros informada pelos familiares, um no tórax e outro no braço.

O advogado disse que o policial não prestou socorro por receio da reação da população e medo de linchamento. “No momento, ele achou melhor sair do local e ir diretamente para o departamento de polícia. A família está estarrecida pela morte do personal, que jamais deveria ter acontecido isso”, disse, para depois acrescentar. “Tem muitas coisas ainda para solucionar (...)”.

A versão dos familiares da vítima

Segundo familiares da vítima, Marlon estava dirigindo uma motocicleta e o policial penal teria batido na traseira. Foi quando começou o desentendimento, na versão dos parentes. “Ele quis encobrir o crime”, disse o porteiro Darlan de Melo, 32 anos, ao falar sobre o boletim de ocorrência registrado pelo policial.

Familiares e amigos realizaram um movimento de protesto nesta manhã. Marlon era casado e deixa uma filha de 7 anos.

“Somos cinco irmãos, mas ele era o sorriso, um cara carismático, do bem. Eu fiz um curso de vigilante e aprendi sobre o uso moderado da força e então para repelir uma agressão de uma pessoa desarmada não é dando tiro à queima roupa que se resolve.Quero guardar a imagem do meu irmão sorrindo e não num saco``. declarou o irmão Djair de Freitas, pedindo a prisão preventiva do policial.

O irmão Darlan de Freitas, que atua como vigilante, contestou a versão de tentativa de assalto levantada pelo policial. “É uma coisa totalmente absurda. Como é que meu irmão ia roubar alguém com uma moto de cilindrada inferior? Ele ia fazer uma troca de motos, dizer: me dá essa mais potente e eu te dou essa mais fraca. Isso não condiz. ele saiu da academia, com uma regata colada ao corpo. Ele só quis encobrir o crime dele”.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa está ouvindo familiares, testemunhas e levantando registro de câmeras de segurança no local.

A TV Tribuna PE cobriu o caso com uma equipe de peso, formada por Carlos Simões, Luciana Queiroz e Elias Valadares. A reportagem completa sobre o assunto pode ser conferida na 1ª edição do Jornal da Tribuna, exibido todos os dias a partir das 13h. Também será mostrada no Brasil Urgente, a partir das 16h, e na segunda edição do Jornal da Tribuna.


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