Casal suspeito de torturar e matar menino de 2 anos é preso. Homem é linchado
Polícia Militar chegou até o casal na cidade de Carnaíba. Multidão esperava por eles na delegacia de Tabira, para onde foram levados
Escute essa reportagem

Atualizada às 22h20
O casal Giselda da Silva Andrade e Antonio Lopes Severo, o Frajola, foi preso no início da noite desta terça-feira (18) na Zona Rural de Carnaíba, Sertão do Pajeú, a 400 km do Recife. O casal é suspeito de torturar e matar o menino Arthur Ramos do Nascimento, de 2 anos e 11 meses, no último domingo (16) na cidade de Tabira, também Sertão do Estado. Segundo o jornalista Nill Júnior, a prisão se deu no Sítio Varjota, a 8 km do centro de Carnaíba, na divisa com o município de Quixaba.
Segundo a publicação nas redes sociais do jornalista Nill Júnior, a prisão foi feita por homens do 23º BPM e do BEPI que, através de ações de inteligência, souberam do paradeiro do casal na região de Carnaíba. A polícia chegou a rastrear o celular de "Frajola" mas ele raramente fazia ligações, o que dificultava a localização. Giselda e Antonio Lopes froam levados inicialmente para a Delegacia de Polícia de Afogados da Ingazeira.
LINCHAMENTO
Uma multidão esperava pelos presos em frente a delegacia de Tabira. Os policias ainda tentaram entrar pela de trás da delegacia mas a populção cercou a viatura. Em vídeos postados em redes sociais é possível ver quando populares abrem a tampa da mala da viatura, retiram o homem e o jogam no chão. A partir daí, o homem é pisoteado pela população enfurecida. Antonio Lopes chegou a ser levado para o Hospital Municipal Dr. Luiz José da Silva Neto, em Tabira e de lá foi transferido para o Hospital Regional de Afogados da Ingazeira, onde já chegou morto. Giselda Andrade foi conduzida pelos PM´s para a delegacia, ela não chegou a ser agredida.
Comentários