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Chocolate quente: Um pedaço de Gramado que derrete na boca

Confira a coluna de sábado (21)


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Imagem ilustrativa da imagem Chocolate quente: Um pedaço de Gramado que derrete na boca
Bruno Faustino

Chegar a Gramado é como entrar em um livro encantado: casinhas charmosas, ruas floridas e aquele friozinho que convida para um chocolate quente fumegante. Mas aqui, caro leitor, o chocolate não é só um doce, é patrimônio, tradição e, com toda justiça, a única Indicação Geográfica (IG) para chocolate artesanal no Brasil.

A história começa há quase 50 anos, quando os primeiros mestres chocolateiros, com alma de artesãos, decidiram que Gramado seria mais que uma cidade turística – seria a capital do chocolate. As receitas vieram da Europa, é verdade, mas ganharam sotaque brasileiro com um cuidado especial na escolha do cacau e um carinho sem tamanho na produção.

E quem resiste? Você entra numa loja, e o aroma já te abraça. As vitrines exibem barras impecáveis, bombons delicados e personagens de chocolate que parecem esculturas. Tudo feito à mão, com precisão de relojoeiro e afeto de quem sabe o valor de cada mordida. Cada pedaço é uma experiência: derrete na boca, aquece o coração e desperta memórias. É como voltar à infância, onde o chocolate era prêmio e festa.

A Indicação Geográfica veio como um selo de identidade. Não é só sobre qualidade; é sobre pertencimento. O chocolate de Gramado tem história, tem mãos dedicadas e tem um terroir todo especial. Sim, porque o clima da Serra Gaúcha, com sua umidade e temperaturas amenas, faz toda a diferença. É por isso que o chocolate de Gramado é único: ele não derrete fácil, mas desmancha de leveza na boca.

Por lá, até o tempo parece desacelerar para que a gente possa saborear a vida. Gramado é um convite para comer sem pressa, passear sem rumo e mergulhar nessa doçura artesanal. Se chocolate já é um conforto em qualquer lugar, aqui ele vira poesia.

Voltar para casa com uma caixa de Gramado nas mãos é levar mais do que chocolate. É levar lembranças de um lugar onde tradição e afeto se encontram. É ter a certeza de que, às vezes, o sabor de uma cidade cabe mesmo em um pequeno e delicioso pedaço.

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