X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Internacional

Israel fala em 'responder a ataque iraniano'; Irã adverte para retaliação 'maciça'


O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, disse a diplomatas britânicos e alemães nesta quarta-feira, 17, que vai responder ao ataque iraniano contra o território israelense. Ante o recado, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, advertiu durante um evento em Teerã que a "menor invasão" de Israel teria uma retaliação "maciça".

A troca de ameaças mantém os riscos de um conflito maior entre Irã e Israel em alta, enquanto autoridades e diplomatas agem para evitar a escalada. O Irã atacou Israel no dia 14 com 300 mísseis e drones e justificou a ação como retaliação ao ataque aéreo israelense contra a embaixada iraniana na Síria, no dia 1.º.

Nesta quarta-feira, no entanto, o chanceler do Reino Unido, David Cameron, reconheceu que vai haver uma resposta de Israel, apesar de não estar claro como e quando deve acontecer. "É claro que os israelenses vão tomar a decisão de agir", disse à emissora BBC. "Esperamos que eles façam isso de uma forma que contribua o mínimo para agravar a situação."

Cameron foi a Jerusalém com a ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, para se encontrar com Netanyahu. Na conversa, o premiê afirmou que Israel "faria o necessário para se defender" e garantiu que resistiria à pressão externa sobre como agir.

Os países do G-7, próximos a Israel, discutem sanções econômicas contra o Irã como punição pelo ataque, na tentativa de dissuadir o governo israelense de agir de forma violenta. Entretanto, segundo o gabinete de Netanyahu, ele agradeceu aos aliados israelenses pelo "apoio em palavras e ações", mas ressalvou que tomaria as próprias decisões.

A grande preocupação das nações aliadas é que as respostas alimentem um ciclo de violência no Oriente Médio, que pode desviar o foco da guerra de Israel contra o Hamas na Faixa de Gaza e se transformar num conflito regional com implicações mundiais. "O objetivo agora é deter o Irã sem maiores escaladas", disse Annalena Baerbock.

Segundo as autoridades, a viagem a Israel também teve o objetivo de pressionar por um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde mais de 33 mil palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos.

Desde o ataque do Irã, no entanto, as atenções do governo israelense foram desviadas para o combate com o Irã. O gabinete de guerra se reuniu diversas vezes desde o fim de semana sem nenhuma decisão aparente sobre a resposta que daria ao ataque iraniano.

De acordo com autoridades ouvidas sob anonimato, o gabinete considera desde um ataque direto ao Irã até um ataque cibernético ou assassinatos seletivos, com a finalidade de enviar uma mensagem clara ao Irã sem provocar uma grande escalada.

Os mísseis e drones enviados contra Israel no sábado foram a maioria interceptados pelas defesas aéreas de Israel com o apoio dos EUA, Reino Unido, França e Jordânia. Os aliados israelenses condenaram o ataque, ao mesmo tempo que apelam a uma resposta que não aumente ainda mais as tensões com o Irã. (COM AGÊNCIAS INTERNACIIONAIS)

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: