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Esportes

Série A do Brasileiro vê número de estrangeiros chegar a 20% do total

Grêmio e Vasco lideram a lista com 11 estrangeiros para cada. Em seguida aparecem Corinthians, Fortaleza, Fluminense e São Paulo


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Imagem ilustrativa da imagem Série A do Brasileiro vê número de estrangeiros chegar a 20% do total
|  Foto: Reprodução/ Vasco/ Leandro Amorim

A primeira janela de transferências do futebol nacional fechou nesta sexta-feira, 28, com cifras recordes. Além dos altos valores envolvidos, o País viu o número de estrangeiros chegar a marca de 137 profissionais, de 17 nacionalidades diferentes, na Série A do Campeonato Brasileiro, número que representa 20% do total.

A Argentina lidera entre os países que mais cedem atletas para o Brasileirão, com 48 jogadores, aproximadamente 35% do total de estrangeiros. Outras 16 nações possuem representantes na primeira divisão: Uruguai (26), Colômbia (17), Paraguai (11), Venezuela e Equador (7), Chile (5) e Portugal (5), Angola (2), Bélgica (1), Bolívia (1), Espanha (1), França (1), Holanda (1), Peru (1), República Democrática do Congo (1) e Suíça (1).

Em 2024, a Confederação Brasileira de Futebol atendeu a um pedido dos clubes e aumentou o limite de estrangeiros por equipe de sete para nove jogadores — não há restrições em competições da Conmebol. Dezenove dos 20 times da Série A têm ao menos um atleta nascido no exterior. A exceção é o Mirassol, time estreante na elite nacional.

 (9), seguidos por Internacional, Bragantino, Palmeiras, Santos e Sport (8). Atlético-MG e Flamengo (7), Cruzeiro (6), Bahia, Botafogo e Ceará (5), Juventude (3), e, por fim, o Vitória (1) também possuem estrangeiros.

“Trazer mais jogadores estrangeiros para o Brasileirão não só enriquece a qualidade técnica do campeonato, mas também abre portas para uma audiência internacional. Quando times contratam atletas de outros países, isso atrai não apenas fãs locais, mas também públicos de diversas partes do mundo, criando uma oportunidade única de engajamento global. Esse movimento fortalece o marketing dos clubes, que podem explorar novos nichos de mercados”, aponta Renê Salviano, especialista em marketing esportivo e CEO da Agência Heatmap.

Somente os jogadores estrangeiros movimentaram mais de 70 milhões de euros (aproximadamente R$ 431 milhões) na primeira janela de transferências do ano. Algumas dessas negociações foram responsáveis por atualizarem os recordes de gastos dos próprios clubes, como a contratação do ponta Benjamín Rollheiser. O argentino tornou-se o jogador estrangeiro mais caro da história do Santos em uma negociação com o Benfica pelo valor de 11 milhões de euros (cerca de 67 milhões de reais), sendo também a segunda transação mais cara já realizada pelo clube.

“O Santos passa por uma reconstrução ampla, que busca a constituição de um projeto desportivo sólido para a instituição. Identificamos a necessidade de uma mudança considerável no elenco de jogadores da primeira equipe. Para colocar o Santos no seu lugar de direito, precisamos criar as estratégias necessárias para que o clube seja competitivo em um mercado inflacionado e desregulado. Acreditamos que o caminho passa pela profissionalização pena da instituição e pela criação de uma identidade futebol sólida em todas as categorias do clube”, comenta Pedro Martins, CEO do Santos.

Rollheiser foi a terceira contratação mais cara de um estrangeiro na janela de transferências. O topo do ranking fica por conta do meia-atacante argentino Santiago Rodríguez, contratado pelo Botafogo junto ao New York City-EUA por 14,3 milhões (R$ 86 mi). O pódio é completado pelos meias Facundo Torres, que estava no Orlando City-EUA e assinou com o Palmeiras por 11,5 milhões de euros (R$ 85 mi).

Para Renato Martinez, agente e sócio da Roc Nation Sports Brazil, empresa que gerencia a carreira de atletas, a chegada de investidores e casas de aposta no cenário do futebol brasileiro foram fundamentais para este movimento. “A gestão dos clubes no país melhorou significativamente, com a vinda de investidores estrangeiros que já estavam de olho nesses atletas para seus clubes na Europa e Estados Unidos. Muitas dívidas de várias equipes foram renegociadas, enquanto os patrocínios de casas de apostas trouxeram valores recordes. Essas mudanças têm possibilitado movimentos que não eram frequentes em nosso mercado“, explica.

Além da chegada de jogadores de outros países, cada vez mais técnicos estrangeiros recebem a oportunidade de comandar as equipes do Brasileirão. Das 20 equipes do campeonato, nove são comandadas por técnicos não-brasileiros, são eles: Abel Ferreira (Palmeiras), Juan Pablo Vojvoda (Fortaleza), Luis Zubeldía (São Paulo), Ramón Díaz (Corinthians), Pepa (Sport), Pedro Caixinha (Santos), Gustavo Quinteros (Grêmio), Leonardo Jardim (Cruzeiro) e Renato Paiva (Botafogo).

“Quando estávamos à procura de um novo técnico, nosso foco não era um nome, mas sim um perfil de jogo. Vojvoda surgiu para nós através de nosso Centro de Inteligência (CIFEC), que analisa e busca o estilo ideal para o Fortaleza. Graças a seu sistema de jogo eficaz, conseguimos atingir grandes resultados nesses últimos anos”, conta Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza, sobre a contratação do técnico argentino Vojvoda, que vai para a sua quarta temporada no País.

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