CBF ‘esfrega as mãos’ com Ancelotti prestes a cair da Champions, diz rádio
No Brasil, o técnico italiano é uma das opções da CBF para assumir o cargo vago
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A vitória do Arsenal nesta terça-feira, diante do Real Madrid, colocou a equipe inglesa mais próxima da classificação à semifinal da Champions League. O resultado de 3 a 0 não foi só impactante na Europa, como repercutiu positivamente no Brasil. Em busca de um novo treinador para a seleção brasileira após a demissão de Dorival Júnior, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) “esfrega as mãos” com a possível eliminação do clube merengue e, consequentemente, de Carlo Ancelotti.
“Brasil esfrega as mãos diante do possível fim do ciclo de Carlo Ancelotti no Real Madrid”, escreveu a rádio espanhola Cadena SER nesta quarta-feira, um dia após a vitória do Arsenal no duelo de ida das quartas de final. Na próxima semana, o clube merengue precisará reverter o placar, no Santiago Bernabéu, para evitar uma eliminação precoce na competição.
Nas últimas semanas, Jorge Jesus, hoje no Al-Hilal, passou à frente como primeira opção na lista de prioridades da CBF. A tendência é de que o português não deixe o clube antes do término da Champions League Asiática. Além disso, a entidade precisaria arcar com sua multa rescisória. Mesmo diante desse cenário, o Brasil tem o treinador italiano como um “sonho”, caso ocorra uma demissão nas próximas semanas.
Ancelotti tem contrato com o Real Madrid até junho de 2026. Ou seja, nesse primeiro momento, continuaria no clube para a próxima temporada. Ele renovou o contrato com o Real Madrid em dezembro de 2023, o que forçou a CBF a buscar Dorival Júnior para o comando técnico. Ednaldo Rodrigues afirmou, na última semana, que o nome do novo treinador será anunciado antes das próximas partidas das Eliminatórias da Copa do Mundo, em junho.
Em 2023, Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou a afirmar que havia chegado a um acerto para que o treinador assumisse o comando técnico a partir da Copa América de 2024. No entanto, em nenhum momento Ancelotti confirmou, publicamente, o acerto verbal com a entidade e discutia uma renovação com o Real.
Mesmo assim, a reportagem do Estadão apurou, à época, que a CBF tinha “garantias” de que o treinador cumpriria esse acordo e se mostrava tranquila diante das conversas do italiano para estender seu vínculo na Espanha. Esse acordo verbal, no entanto, não se cumpriu.
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