Jogador acusa dirigente de time capixaba de falsificar documentos
Carlo Cuero, do Capixaba, também teria sido abandonado em um posto de gasolina pelo presidente do clube, que rebate
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O atacante equatoriano Carlo Cuero, de 25 anos, fez uma série de acusações contra o presidente do Capixaba SC, Daniel Costa. Contratado em janeiro deste ano pela equipe de Vila Velha, o jogador alega ter sido expulso do alojamento do clube, abandonado pelo dirigente em um posto de gasolina na cidade canela-verde e ter sua assinatura de rescisão contratual falsificada.
Com contrato assinado até o final do ano, o atleta conta que tudo isso teria ocorrido por que ele recusou a pedida de redução salarial proposta por Daniel Costa. Cuero recebia, mensalmente, R$ 3 mil e a nova proposta seria de R$ 2 mil mensais.
“Ele não aceitou que eu recusasse diminuir meu salário. Então, pediu para rescindir meu contrato. Eu ainda tinha R$ 30 mil a receber até o final do ano. Como eu não aceitei, eu o vi falsificando a minha assinatura para depois falar que já tinha acertado tudo comigo”, disse Cuero.
Além disso, o equatoriano gravou vídeos, da câmera do próprio celular, mostrando que teria sido abandonado pelo dirigente do clube. Nas filmagens, o atleta diz: “Estou sem dinheiro, sem nada no bolso. Sou estrangeiro e estão me deixando largado aqui no posto”.
“O presidente Daniel Costa me jogou para fora do alojamento, por não querer pagar meu salário completo. Pegou as minhas coisas e jogou fora. Vou na polícia e procurar meus direitos. Está me tratando como um lixo”, completou.
Em contato com a reportagem, o presidente Daniel Costa rebateu as acusações. Entre outras coisas, Costa afirmou que Cuero recebeu o dinheiro acordado com o clube após a rescisão e que o jogador teria problemas com vícios.
“Estamos sempre cuidando de nossos atletas dentro e fora de campo, mas infelizmente, esse atleta está se prejudicando a si próprio. Nenhuma empresa é obrigada a ficar com um profissional com vícios e com má conduta.
“Temos outros dois estrangeiros no clube e eles são muito profissionais. Tratamos todos com respeito e profissionalismo, mas, infelizmente, este atleta já passou por clubes que teve o mesmo comportamento e problemas com álcool e comportamento”, afirmou.
Carlo Cuero nega as acusações feitas e diz que nunca se envolveu em confusões e com bebidas alcoólicas.
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