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Esportes

Ancelotti quer convencer torcida de SP e fazer as pazes com a Copa como presente de aniversário


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Carlo Ancelotti faz aniversário nesta terça-feira e quer como presente a vitória da seleção brasileira sobre o Paraguai, na Neo Química Arena, pela 16ª rodada das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. O italiano não esconde a ansiedade em mostrar prontamente bons resultados e sabe que terá pela frente uma torcida tradicionalmente mais crítica.

“A pressão está em todos os lugares do futebol. Futebol é paixão. No Brasil ainda mais, porque é um povo muito apaixonado pela seleção. O que pude ver nesses dias foi muito amor e muita paixão. Isso aumenta a responsabilidade, mas tenho um ambiente sério e estou convencido de que vamos conseguir fazer um bom trabalho”, pontuou o italiano na última coletiva antes do jogo.

Imagem ilustrativa da imagem Ancelotti quer convencer torcida de SP e fazer as pazes com a Copa como presente de aniversário
Carlo Ancelotti quer vitória como presente de aniversário nesta terça-feira, em São Paulo. Foto: Werther Santana/Estadão

Ancelotti chega aos 66 anos com uma meta pessoal: fazer as pazes com a Copa do Mundo. O italiano disputou o Mundiais de 1986 e de 1990 como jogador. Em ambas sua seleção foi eliminada pelo mesmo carrasco do Brasil: França e Argentina, respectivamente.

Em 1994, o caminho se cruzou efetivamente com o do Brasil. Ancelotti era auxiliar de Arrigo Sacchi e viu sua Itália perder nos pênaltis para a seleção brasileira nos Estados Unidos. Novamente, os EUA serão palco de um Mundial e surge a grande chance de o maior técnico de clubes da história repetir seu êxito em uma Copa.

“É uma experiência única para mim (disputar uma Copa do Mundo). Me lembro do Mundiais de 1986, 1990 e 1994, foram experiências espetaculares. Estive muito perto em 1994 e podemos ter êxito em 2026 com o Brasil", contou Ancelotti.

Público paulista costuma ser mais crítico com a seleção

Esse será o penúltimo jogo do Brasil em casa nas Eliminatórias. Ancelotti gostaria de ver a seleção em campo no Maracanã diante do Chile, em setembro, mas Porto Alegre também está no páreo. Antes, porém, terá de encarar um público que é comumente mais crítico ao desempenho da seleção.

Perguntado sobre certa preocupação com relação à maneira como o público paulista reagirá ao desempenho do Brasil em campo, Ancelotti fez questão de dizer que está acostumado a lidar com a pressão e que espera que a seleção seja capaz de envolver os torcedores em uma atmosfera positiva.

“A crítica é normal, depende do que você é capaz de fazer em campo. A ideia é jogar uma boa partida e envolver a torcida. Vamos tentar ser intensos, jogando bem, com um futebol de ataque, levando em consideração o valor do Paraguai, que é um time muito sólido. Queremos fazer um jogo que deixe as pessoas contentes”, iniciou o italiano.

Ancelotti ainda não compreende totalmente o português e, por vezes, precisa contar com a ajuda da assessoria de imprensa da CBF para entender as perguntas dos jornalistas. Dessa forma, talvez, os xingamentos passem despercebidos aos ouvidos do italiano caso aconteçam no jogo com o Paraguai.

“Fico chateado que precisam traduzir. Tentarei aprender o português”, disse, antes de elogiar a estrutura com a qual conviveu nos últimos dias. “O estádio é magnífico. Fico feliz em falar do ambiente. O vestiário está muito motivado, é muito profissional. Os jogadores têm boa conexão com o corpo técnico.”

Uma vitória pode colocar o Brasil na próxima Copa do Mundo a depender de uma derrota da Venezuela para o Uruguai nesta terça, às 20h, em Montevidéu. Apesar do cenário mais favorável, Ancelotti mantém um pouco de preocupação e fala qual seu desejo de aniversário.

“Não digo que estou tranquilo, porque nunca podemos estar tranquilo, mas não há presente melhor do que ganhar a partida contra o Paraguai”, finalizou.

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