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Esportes

Alexsandro celebra chance na seleção após trajetória de superação: ‘Dificuldade me fez crescer’


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O nome de Alexsandro, zagueiro do Lille, da França, foi um dos que mais chamou atenção na primeira lista de Carlo Ancelotti na seleção brasileira. Nascido em Duque de Caxias, no RJ, o jogador de 25 anos fez carreira na Europa após uma trajetória de dificuldade no Brasil.

“Nenhum clube no Brasil quis ficar comigo. Chego na Europa e jogo três anos na terceira divisão, em Portugal, até chegar no Lille”, recorda o jogador, em suas primeiras palavras como atleta da seleção, durante coletiva no CT Joaquim Grava, em São Paulo. “Tudo que eu passei, deixar minha família aqui no Brasil, valeu a pena. A dificuldade me fez crescer.”

Alexsandro passou pela base do Flamengo, onde trabalhou com Vini Jr. e Hugo Souza, com quem reencontrou na seleção. Oriundo da comunidade Dique II, em Gramacho, ele chegou a trabalhar como feirante e por pouco não desistiu do futebol antes de ganhar uma chance no Resende e abrir caminho para jogar em Portugal.

Imagem ilustrativa da imagem Alexsandro celebra chance na seleção após trajetória de superação: ‘Dificuldade me fez crescer’
O zagueiro Alexsandro Ribeiro durante coletiva antes do seleção brasileira, no CT Joaquim Grava, na zona leste de São Paulo, nesta terça-feira, 3. O Brasil enfrenta o Equador, em Guayaquil, na próxima quinta-feira (5), em partida válida pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026 Foto: Werther Santana/Estadão

A trajetória de superação foi comemorada por ele, que não escondeu a emoção e revelou que fez um churrasco com a família para celebrar a presença na seleção.

“Até o dia seguinte da convocação eu não acreditava. Foi só quando eu pisei aqui que eu me dei conta”, conta. “Pude ser resiliente e quando não tive força, minha família estava por perto. Mas a gente vai tirando força da dificuldade e quando chega esse momento, hoje eu saboreio.

Ele admitiu que o fato de jogar em um clube pouco conhecido dos brasileiros pode causar estranheza na torcida, mas garante estar preparado para o desafio. “É normal (as pessoas não o conhecerem), mas o mais importante é eu saber o que passei e como me dediquei para chegar aqui. Temos de lidar (com a pressão), mas para mim isso é normal. Podem me chamar de jogador de time pequeno, mas sei do que sou capaz.

O zagueiro ganhou espaço com as lesão de Eder Militão, com quem Ancelotti trabalhou no Real, e Gabriel Magalhães, do Arsenal. Alexsandro vê a disputa como saudável e sabe que terá de convencer Ancelotti por uma vaga nas próximas convocações.

“Pode parecer clichê, mas estou aqui para agregar. Quero ganhar meu espaço aqui pouco a pouco, com mérito”, afirma. “Quero agarrar essa oportunidade assim como fiz em todas na minha vida. E quando eu não tive, fiz acontecer.”

O Brasil enfrenta o Equador pelas Eliminatórias na quinta-feira, em Guayaquil, partida que marca a estreia de Carlo Ancelotti. Na terça, a seleção encara o Paraguai, na Neo Química Arena, em Itaquera.

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