À espera de Ancelotti, seleção brasileira perde de virada para Senegal
Amistoso desta terça foi o último compromisso da seleção brasileira antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026
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Historicamente, a seleção brasileira tem um retrospecto amplamente favorável contra equipes africanas, mas isso não tem se confirmado no ciclo iniciado após a última Copa do Mundo, no Qatar.
Em três partidas, o Brasil venceu apenas uma, contra a modesta Guiné, 79ª no ranking da Fifa (Federação Internacional de Futebol), e acumulou duas derrotas, contra o Marrocos e, nesta terça-feira (20), diante do Senegal, de virada, por 4 a 2.
No estádio Alvalade, na cidade de Lisboa, em Portugal, a equipe canarinho saiu na frente, com um gol de Paquetá, mas sofreu a virada. Diallo, Marquinhos (contra) e Mané, duas vezes, marcaram pela equipe africana. O próprio defensor brasileiro tentou se redimir depois e descontou.
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O encontro foi apenas o segundo entre brasileiros e senegaleses. No primeiro, também em amistoso, as duas seleções empataram por 1 a 1, em 2019.
Contra equipes africanas, apesar da derrota, o Brasil ainda mantém um histórico bem favorável, com 34 vitórias, dois empates e quatro derrotas.
O confronto desta terça foi o último compromisso da seleção brasileira antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026. Em setembro, o Brasil enfrentará a Bolívia, em casa, e o Peru, fora.
Até lá, é esperado que o nome de Carlo Ancelotti, atualmente no Real Madrid, seja confirmado como novo técnico do Brasil.
Embora não haja até o momento uma confirmação por parte da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), a entidade tem um acordo verbal com o treinador italiano para que ele assuma o comando da equipe após o término de seu contrato com o clube da Espanha, em junho de 2024.
Dirigentes ligados ao presidente da confederação, Ednaldo Rodrigues, admitem que o cenário não é o ideal uma vez que o treinador iniciaria seu trabalho depois de seis das 18 rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, além de ao menos mais uma janela de datas Fifa para amistosos, entre 18 e 26 de março.
Seis meses depois da queda nas quartas de final do último Mundial, no Qatar, diante da Croácia, quando o técnico Tite deixou o cargo, o Brasil fez três amistosos sob o comando de Ramon Menezes: perdeu para a seleção de Marrocos (2 a 1), venceu Guiné (4 a 1), além do jogo desta quarta, contra os senegaleses.
Apesar de dirigir a equipe neste período, não está claro se o interino fará parte do período de transição até a esperada chegada de Ancelotti ou voltará para a seleção sub-20.
Enquanto a situação não é resolvida pela CBF, amistosos como o desta terça são importantes para atletas que almejam fazer parte do grupo que será entregue a Ancelotti.
Diante de Senegal, o Brasil começou melhor e abriu o placar logo aos 10 minutos com Lucas Paquetá, de cabeça, após assistência de Vinicius Junior. O camisa 10 também descolou um pênalti pouco depois, mas o lance acabou anulado por impedimento no início da jogada.
Depois, porém, a equipe africana cresceu no jogo e igualou com Diallo, que pegou bonito de primeira após rebatida dentro da área, aos 21.
Na volta do intervalo, logo aos seis minutos, os senegaleses conseguiram virar a partida após Marquinhos anotar contra a própria meta --ele desviou para a rede após tentar cortar cabeçada de Sarr.
Antes que o Brasil pudesse se recompor, a equipe canarinho levou o terceiro, em uma linda finalização de Mané, do bico da grande área, aos nove minutos.
Só, então, a seleção brasileira começou a reagir. Depois de marcar contra, Marquinhos se redimiu ao fazer o segundo da equipe, aos 12. A reação, porém, parou por aí. Pior, antes do fim, Senegal ainda chegou ao quarto gol, de pênalti, com Mané, nos acréscimos.
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