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Gastronomia

Restaurante que recebeu famosos em Guarapari reabre após 9 anos

Localizado na Enseada Azul, em Guarapari, o Guaramare, que já atendeu clientes como César Menotti e Fabiano, reabre neste sábado


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Imagem ilustrativa da imagem Restaurante que recebeu famosos em Guarapari reabre após 9 anos
A chef Maritza Bojovski, filha do fundador, Vicente Bojovski, conta que o restaurante e as famosas receitas são o legado que o pai deixou para ela. “É a melhor comida do mundo, não tem como mudar”, diz |  Foto: Roberta Bourguignon

Após nove anos fechado, o restaurante que recebeu por décadas famosos de vários lugares do País, em Guarapari, vai reabrir as portas neste sábado (24).

Localizado na Enseada Azul, o espaço recebe durante essa semana novos materiais e passa por uma limpeza geral sob a liderança da chef Maritza Bojovski, filha do fundador, Vicente Bojovski.

O restaurante Guaramare se tornou um marco da alta gastronomia e era o destino preferido de famosos como André Marques, Marcelo Falcão, Luciano Huck, Luana Piovani, Rodrigo Faro e César Menotti e Fabiano.

Após a morte de Vicente Bojovski, em 2015, o local encerrou suas atividades, deixando saudades tanto em celebridades quanto no público fiel. Agora, sob a liderança de Maritza, o restaurante retorna com uma proposta renovada.

A reabertura será marcada por um jantar exclusivo para 50 convidados, parte da experiência Guaramare Wine Experience, que inclui uma harmonização de vinhos conduzida pela sommelière Marina Giuberti.

Maritza manterá no cardápio pratos clássicos que consagraram o Guaramare, como lula à milanesa, lagosta e a icônica paella. “Esse é um legado que meu pai deixou, e é a melhor comida do mundo, não tem como mudar”, afirmou.

O restaurante, eleito por 17 anos consecutivos como o melhor de frutos do mar do Brasil pelo Guia Quatro Rodas, também obteve destaque em programas televisivos, como o “Diário de Olivier”, exibido pelo canal GNT em 2011.

A retomada das atividades, ainda que de forma pontual, traz expectativas de novos eventos na temporada de verão, com a possibilidade de alugar o espaço para eventos privados.

Com ingressos esgotados para o jantar de reabertura, a chef Maritza sinaliza que mais noites especiais podem ocorrer no futuro.

“Decidi na semana passada reabrir o restaurante. Eu tive somente 14 dias para dar conta de tudo. Eu anunciei no Instagram que ia abrir as vendas e, em 20 minutos, eu já tinha recebido o Pix das 50 pessoas, ou seja, acabaram as vagas”, contou.

“Por enquanto, não tenho uma nova data definida para outro evento”.

Cada entrada para a reinauguração foi vendida no valor de R$ 800, que dá direito a comer e tomar vinho à vontade.

Curiosidades

Estabelecimento não tinha cardápio

O chef de cozinha Vicente Bojovski nasceu na Macedônia, trabalhou como jornalista e atuou como cozinheiro na França, antes de vir ao Brasil, nos anos 80.

No Rio de Janeiro conheceu a capixaba Nádia Bojovski, com quem se casou dias depois. Se mudaram para Guarapari e abriram o primeiro restaurante no centro da cidade.

Dois anos depois, Vicente encontrou um novo espaço na Enseada Azul. Rústico e espaçoso, o salão do Guaramare tem paredes de pedra e tijolo à vista, vigas de madeira e grandes mesas com tampo de granito.

E tudo foi arquitetado por Vicente, que também era artista plástico. São de autoria dele as pinturas que decoram as paredes.

Vicente falava seis línguas. Ele morreu em 2015, aos 74 anos, após uma batalha de oito anos contra um câncer no intestino.

Maritza, filha única do casal, conta emocionada o quanto o pai tinha orgulho do legado que deixou. E lembra que as pessoas se sentiam em casa no restaurante, já que as mesas eram atendidas pelo fundador, e a família segurava as crianças para os pais comerem e colocava colchão no chão para dormirem à vontade.

Os funcionários da época vão participar da reabertura de amanhã, e há pessoas que trabalharam no espaço desde a abertura inicial.

O restaurante não tinha cardápio, e Vicente levava na mesa os peixes frescos que tinha no dia para apresentar ao cliente e dizer o que ia no preparo. Os pratos também não tinham valores, e ele só cobrava no final.

Maritza conta que o pai dizia que muitos clientes escolhem os pratos pelos valores, e ele não queria que isso acontecesse no restaurante dele. Mas ele tinha um padrão de cobrança, onde o cliente pagava de acordo com o que consumia, mas só sabia o preço depois.

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