Lojas do Makro no Estado não foram vendidas para o Carrefour

| 17/02/2020, 11:00 11:00 h | Atualizado em 17/02/2020, 11:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-01/372x236/loja-makro-em-vila-velha-fcbb28203204a46392d01780e322aaae/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-01%2Floja-makro-em-vila-velha-fcbb28203204a46392d01780e322aaae.jpg%3Fxid%3D109092&xid=109092 600w, Loja do Makro em Vila Velha

As lojas do Makro no Estado, que ficam em Vila Velha e na Serra, não foram vendidas para o grupo francês Carrefour. A informação é da assessoria de imprensa do  atacadista. 

O Carrefour anunciou a aquisição de 30 lojas do atacadista Makro por R$ 1,95 bilhão. Segundo o comunicado, as unidades adquiridas têm vendas brutas totais de aproximadamente R$ 2,8 bilhões, e os planos da varejista é de converter as bandeiras das unidades para Atacadão, dentro de um período de 12 meses após o fechamento da transação.

A negociação entre as partes ocorreu há duas semanas, mas o valor final da operação ficou abaixo dos valores indicados da época, de R$ 5 bilhões.

Ao adotar o modelo do Atacadão, o Carrefour projeta aumentar as vendas das 30 lojas em 60% e otimizar a estrutura de custos das unidades, possibilitando o alcance gradual de níveis de rentabilidade similares aos existentes nas lojas atuais do Atacadão.

Das 30 unidades compradas, localizadas em 17 estados, 22 são próprias e oito alugadas. O comunicado informa que a operação envolveu a aquisição de 14 postos de combustíveis dentro das unidades.

Segundo o Carrefour, as unidades adquiridas têm grande complementaridade geográfica com as 187 lojas existentes do Atacadão, que continuarão a crescer também organicamente – em 2019, 20 novas lojas do Atacadão foram abertas.

A aquisição permitirá a expansão da bandeira Atacadão no Rio de Janeiro (sete lojas) e Nordeste (oito unidades).

De acordo com o CEO do Grupo Carrefour Brasil, Noël Prioux, “esta transação é um acelerador de crescimento para o Carrefour no Brasil. Com essa aquisição o Atacadão vai fortalecer sua presença geográfica e consolidar ainda mais sua presença nacional”.

A conclusão da operação está condicionada ao cumprimento de determinadas condições, incluindo, especialmente, o acordo dos proprietários das lojas alugadas e a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

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