Imóvel de até 7,7 milhões em novos prédios

Vitória vai receber mais empreendimentos com apartamentos de alto padrão, na Ilha de Monte Belo, na Enseada e Praia do Suá

Vinícius Guidoni, do jornal A Tribuna | 13/05/2022, 19:06 19:06 h | Atualizado em 13/05/2022, 19:06

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00116357_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00116357_00.jpg%3Fxid%3D333009&xid=333009 600w, Viista com a área do Banco do Brasil na Praia da Suá, que foi leiloada em 2018 e daria lugar a um prédio.
 

O mercado imobiliário segue a todo vapor no Estado, em especial na Grande Vitória. Com novos projetos para os próximos anos, a capital tem sido a escolhida pelas construtoras para a construção de prédios de alto padrão. 

Nas mais diversas localizações da cidade, como na Curva da Jurema, ou na avenida Beira-Mar, um apartamento chega a custar mais de R$ 7 milhões. 

De frente para o mar na Curva da Jurema, que passa por revitalização, além do parque construído, o condomínio Reserva Vitória já foi aprovado e a entrega das duas torres que serão construídas tem previsão de término, uma em 2024 e outra em 2025, com a construção da Abaurre Construtora e realização da Nazca Incorporadora. 

O valor de uma unidade no condomínio de luxo está custando partir de R$ 3.104.000. São residências de luxo com unidades de 177 até 224 metros quadrados com quatro suítes, além de coberturas lineares de 361 a 488 metros quadrados. A unidade mais cara ainda à venda até o momento custa R$ R$ 7.757.531,20.

Outras duas novidades na capital que estão com projetos aprovados e aguardam detalhes para o início da construção ficam na avenida Beira-Mar, e outra na Enseada do Suá. 

De frente para a Baía de Vitória, um novo condomínio residencial de luxo será considerado o mais alto da capital, com cerca de 110 metros de altura. De autoria da Grand Construtora, o condomínio terá 37 andares e 124 apartamentos. 

Ainda não foram divulgadas informações mais específicas pela construtora, mas o presidente da Grand, Rodrigo Gomes, espera começar as obras em outubro deste ano. 

“A gente deve iniciar as obras seis meses após obter todas as aprovações necessárias. Temos a perspectiva de início das obras em outubro, quando também faremos o lançamento oficial do empreendimento”, revelou.

Já na Enseada do Suá, mais um empreendimento residencial está para chegar. Ainda sem nome e sem ficha técnica detalhada, o prédio será erguido no terreno da área do Banco do Brasil. 

No entanto, o projeto, que previa apartamentos de 100, 140 e 250 metros quadrados, vai passar por uma readequação da planta baixa  e os tamanhos devem sofrer uma leve alteração. Já a área do terreno é de 11 mil metros quadrados.

Quatro mil unidades de luxo construídas em 1 ano

De acordo com a Pesquisa Indicadores Imobiliários, realizada pela Brain Inteligência Estratégica, em parceria com a Associação Empresas do Mercado Imobiliário do Estado (Ademi-ES), imóveis de médio e alto padrão foram os mais ofertados em 2021.

Foram 4.191 unidades lançadas somente de médio e alto padrão, enquanto o as unidades mais econômicas totalizaram 1.908 ofertas. 

O coordenador do Comitê Qualificado em Economia, Perspectivas e Cenários do IBEF-ES, Thiago Santos, apontou, além da segurança do investimento em imóveis, já que a taxa de juros está mais alta, a vinda de funcionários de altos cargos para o Estado como fatores que aquecem esse setor.

“A alta de taxas como a Selic, além do aumento da inflação, estão fazendo com que as pessoas voltem a investir em algo tradicionalmente considerado mais seguro, como é o caso do mercado imobiliário. Além disso, muitos funcionários de altos cargos estão vindo de fora do Estado para ter a residência aqui”, explicou Thiago. 

Já executivo da Gava Crédito Imobiliário, Ricardo Gava, lembra da facilidade de crédito para este público.

“Especificamente para o mercado de luxo ou alto padrão, existem algumas particularidades. Os bancos têm mais facilidade e interesse em conceder o crédito porque os clientes normalmente possuem rendimentos comprovados mais altos, o que facilita a aprovação do crédito”, concluiu Gava.

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