Gasolina e diesel mais caros a partir desta terça-feira

| 29/12/2020, 16:19 16:19 h | Atualizado em 29/12/2020, 16:25

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2020-02/372x236/postos-podem-ficar-sem-gasolina-diz-anp-9e91970385706f1b54fd7f65e935f932/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2020-02%2Fpostos-podem-ficar-sem-gasolina-diz-anp-9e91970385706f1b54fd7f65e935f932.jpg%3Fxid%3D156321&xid=156321 600w, Frentista abastece carro:  petroleiros em greve desde 1º de fevereiro

A Petrobras informou que vai elevar em 4% o preço médio do diesel em suas refinarias e em 5% o da gasolina a partir desta terça-feira (29), em meio a uma alta do petróleo nas últimas semanas e uma desvalorização do real frente ao dólar nos últimos dias.

“Faz cerca de três semanas que a Petrobras trabalha com defasagem de mais de 10 centavos em relação ao mercado internacional e segue bem próxima a esse nível mesmo com o ajuste de hoje (ontem)”, afirmou o chefe da área de óleo e gás da consultoria INTL FCStone, Thadeu Silva.

“O ajuste atual foi menos da metade do necessário para termos paridade de importação”, acrescentou ele, comentando que tem havido atrasos nos repasses da alta do petróleo para os combustíveis da Petrobras.

O presidente da Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom), Sérgio Araújo, também ressaltou a defasagem nos preços ante ao mercado externo e frisou que “as importações por agentes privados continuam inviabilizadas".

A Petrobras defende que seus preços seguem a chamada paridade de importação, impactada por fatores como as cotações internacionais do petróleo e o câmbio.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

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