Estado perderia R$ 435 milhões por ano com mudança no ICMS

Projeto de reajuste passará pelo Senado e, se aprovado, irá para sanção do presidente Jair Bolsonaro

Jornal A Tribuna | 15/10/2021, 19:05 19:05 h | Atualizado em 15/10/2021, 19:04

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/100000/372x236/inline_00104895_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F100000%2Finline_00104895_00.jpg%3Fxid%3D226741&xid=226741 600w, O governador Renato Casagrande frisou  o tamanho da perda para o Estado com a mudança.
     

Caso o projeto que muda o cálculo do ICMS dos combustíveis seja aprovado, o Estado deixará de arrecadar R$ 435 milhões por ano e deixaria de investir esse valor em serviços essenciais à população,  como na Saúde, Segurança Pública, Educação e obras estruturais, entre outros.

De acordo com o secretário de Estado da Fazenda, Marcelo Altoé, o ICMS é o principal imposto para todos os estados da Federação e é o responsável pelos investimentos feitos pelo governo estadual.

Altoé ressaltou ainda que não é possível garantir que realmente haja redução no preço dos combustíveis. 

“A proposta ataca apenas um dos fatores que compõem o preço dos combustíveis: o ICMS. Mas este tributo não é o responsável pela recente variação no preço dos derivados de petróleo. O atual aumento do preço dos combustíveis é resultado do aumento do dólar e do preço do barril de petróleo.”

Já o governador Renato Casagrande frisou  o tamanho da perda para o Estado com a mudança. 

“Você constrói uma boa escola com R$ 5 milhões. Com o valor perdido, teríamos  condições de construir 40 escolas de R$ 5 milhões em um ano. Isso é um exemplo do que o Estado estará perdendo se o projeto for aprovado.”

O projeto agora passará pelo Senado e, caso aprovado, irá para sanção do presidente Jair Bolsonaro, passando a ser lei.  

Municípios

Além dos prejuízos direcionados ao Estado, quem também sofrerá com as consequências serão os municípios, que recebem 25% do valor arrecadado. Em nota, a  Associação dos Municípios do Espírito Santo (Amunes) informou que a perda para as prefeituras será de R$ 109 milhões por ano.

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