Consulta de dinheiro esquecido em bancos: veja como ter acesso

Banco Central criou um novo site exclusivo para procurar saber se há valores a receber, que, a partir da próxima segunda (14), vai funcionar

Jornal A Tribuna | 08/02/2022, 17:27 17:27 h | Atualizado em 08/02/2022, 17:28

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/img/inline/110000/372x236/inline_00110927_00/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fimg%2Finline%2F110000%2Finline_00110927_00.jpg%3Fxid%3D292398&xid=292398 600w, Banco Central estima que cerca de 8 bilhões de reais estão esquecidos nos bancos pelos donos em todo o País
 

O Banco Central (BC) criou um novo site exclusivo para a consulta do “dinheiro esquecido” em bancos, que soma cerca de R$ 8 bilhões. As consultas ao Sistema de Valores a Receber (SVR) serão retomadas no dia 14 de fevereiro e contarão com um espaço específico para tal.

As consultas serão feitas no site valoresareceber.bcb.gov.br. Todo o relacionamento do cidadão com o SVR será feito nesse espaço e não haverá possibilidade de consulta no site principal do Banco Central.

O sistema foi anunciado no dia 24 de janeiro, mas saiu do ar poucos dias depois devido a sobrecarga de acessos. No auge da busca, até o site do BC ficou fora do ar. Ainda assim, foi possível solicitar o saque de R$ 900 mil que estavam “esquecidos”.

O novo sistema traz um passo a passo de como fazer o resgate de valores. Uma mudança importante é que não será mais possível acessar o SRV com o login Registrato, como ocorreu na primeira etapa da consulta. Agora, a exigência é que a pessoa possua um login na plataforma Gov.br, nível prata ou ouro, para acessar o SRV.

O BC explica que, no momento em que fizer a consulta pelo novo site, o cidadão saberá se tem algum valor a receber. Caso tenha algum “dinheiro esquecido”, ele receberá as datas para conhecer os valores e solicitar a transferência a partir do dia 7 de março.

A recomendação da autoridade monetária é de que o cidadão retome o acesso no site na data informada. Caso não cumpra esse prazo, a pessoa terá de fazer nova consulta para receber outra data para pedir o resgate.

O BC diz que não é preciso se preocupar com uma eventual perda do prazo para solicitação, porque o acesso ao site pode ser feito a qualquer momento, bem como uma nova solicitação de agendamento.

“O cidadão nunca perde o direito sobre os valores em seu nome. As instituições financeiras guardarão esses recursos pelo tempo que for necessário, esperando até que o cidadão solicite a devolução”, diz o BC em nota.


SAIBA MAIS


Novo site

  • A partir da próxima segunda-feira (14), você pode acessar o site valoresareceber.bcb.gov.br. Informe seu CPF ou CNPJ para consultar se você tem algum “dinheiro esquecido”.
  • Feita a consulta, o sistema vai informar se você tem ou não valores a receber. Caso tenha dinheiro para sacar, preste atenção na data que o Sistema de Valores a Receber vai informar. Essa data será um agendamento, e você poderá consultar os valores e informar os dados para a transferência nesse dia.

Recuperação

  • Para fazer o resgate do dinheiro, você precisa ter conta na plataforma Gov.br. O cadastro é gratuito e pode ser feito pelo site ou pelo app Gov.br.
  • Para conseguir movimentar os valores, você precisa ter um cadastro nível prata ou ouro nesta plataforma. Uma mudança importante é que não será mais possível acessar o sistema com o login Registrato.
  • Na data agendada, acesse novamente o site valoresareceber.bcb.gov.br, usando seu login Gov.br nível prata ou ouro para saber qual o valor disponível para saque e solicitar a transferência.
  • Se você perdeu a data do agendamento, basta entrar novamente no site valoresareceber.bcb.gov.br e solicitar novo acesso. O sistema vai informar nova data para o retorno. 
  • Você não perderá o direito aos valores em seu nome, que continuarão nos bancos pelo tempo necessário até que seja feita a solicitação da devolução.

Consulta

  • Qualquer pessoa pode consultar se tem algum dinheiro a receber “esquecido” em contas-corrente e poupança encerradas, cotas de capital e rateio de sobra de cooperativas de crédito, recursos de consórcios e tarifas, parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito, como empréstimos e financiamentos cobradas indevidamente.
  • O BC estima que há cerca de R$ 8 bilhões parados nos bancos, sem as pessoas nem ao menos ter conhecimento ou lembrança sobre isso. 

Fonte: Banco Central e jornal O Globo.

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