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Economia

Careca mente, diz ter cabelo e perde emprego


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Para se sobressair diante dos concorrentes a uma vaga no mercado de trabalho, a quem apele para a mentira, colocando no currículo profissional informações que não são verdadeiras.

Infomar que é solteiro e sem filhos, dar outro endereço, incluir salários e experiência que não condizem com a realidade do candidato e até omitir características físicas são algumas das mentiras já flagradas por especialistas que fazem a análise dos currículos. 

De olho nisso e para evitar serem enganadas, as empresas estão contratando peritos que investigam a veracidade de informações dos candidatos a emprego.

Em um dos casos citados pelos peritos, um candidato à vaga de engenheiro civil colocou no currículo uma foto em que aparecia cabeludo. Quando o especialista em checagem de antecedentes foi olhar as redes sociais, ele era careca.

Veja outros casos de mentiras que foram descobertas pelos peritos

Estado civil

Um postulante a uma vaga de gerência em uma grande empresa no Estado, um homem afirmou, em entrevista online, que era solteiro e não tinha filhos.

Na hora da verificação de seus dados, foi descoberto pelas redes sociais que, na verdade, ele era casado e com filhos. Resultado: Perdeu a vaga.

Endereço do amigo

Candidata que mora no Rio de Janeiro afirmou que tinha residência fixa, com a casa toda montada, incluindo telefone, no Espírito Santo. Ao fazer a checagem, o especialista descobriu que tanto a residência quanto o telefone eram de um amigo.

Pornografia

Um rapaz que sempre participava de processos seletivos em uma empresa que presta o serviço de “background check” na Grande Vitória acabou sendo desclassificado por conta de suas redes sociais.

Numa das seleções, o recrutador resolveu fuçar mais um pouco as mídias e encontrou pornografia. O currículo dele está barrado no sistema da empresa recrutadora.

Aumentou o salário

Imagem ilustrativa da imagem Careca mente, diz ter cabelo e perde emprego
Candidato aumentou salário |  Foto: Ilustração: André Felix

Para se “autovalorizar”, um candidato resolveu arriscar dizendo que ganhava o salário de R$ 25 mil por mês em outra empresa. Ao fazer a varredura da vida dele, o profissional de checagem descobriu que o entrevistado ganhava R$ 12 mil e, mesmo somando os benefícios, o valor não chegava à quantia informada por ele.

Sem experiência

Um jovem foi participar de um processo seletivo para analista de compras. Ele contou ao recrutador que tinha ampla experiência na função.

Quando o especialista fez contato com a empresa onde o jovem havia trabalhado, ficou sabendo que o rapaz foi estagiário e não analista de compras como havia dito. Foi eliminado!

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