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Economia

Caminhoneiros do Estado também ameaçam aderir a greve nacional

Em dia de greve no Rio e em Minas, tanqueiros do Estado ameaçam aderir. Bolsonaro reagiu e anunciou auxílio para 750 mil caminhoneiros


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Anunciada para o próximo dia 1º, a greve dos tanqueiros foi antecipada para ontem em pelo menos dois estados: Minas Gerais e Rio de Janeiro. No Espírito Santo, existe ameaça de bloqueios à saída de caminhões-tanque em dois pontos,  caso não haja um acordo entre grevistas e governo federal em  reunião  marcada para a próxima terça-feira.

O protesto ocorre devido aumentos no  preço do diesel e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). 

Imagem ilustrativa da imagem Caminhoneiros do Estado também ameaçam aderir a greve nacional
Caminhões-tanque parados em distribuidoras de combustíveis em Duque de Caxias, no Rio: trégua até terça |  Foto: Fábio Costa / Agência O DIA / Estadão Conteúdo

Na região de Campos Elíseos, no município de Duque de Caxias (RJ), os motoristas  bloquearam o acesso de outros caminhões a bases de abastecimento. Já em Minas, todos os tanqueiros suspenderam as atividades e alguns deles se concentravam  na região da Refinaria Gabriel Passos, em Betim.

No início da tarde de ontem, o   presidente da Associação das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados do Petróleo do Rio de Janeiro (Associtanque-RJ), Ailton Gomes, anunciou  que a greve iria  ocorrer também no Espírito Santo. 

“Estamos buscando um posicionamento do governo  sobre a alta do combustível. Queremos uma posição deles  e  dos distribuidores, que façam alguma coisa. Não tem como trabalhar. O óleo diesel representa no frete 60%, não cobre as despesas do caminhão.” 

Segundo ele, o bloqueio de saída aos caminhões estava programado para acontecer em dois locais: em Carapina, na  Serra,  e em São Torquato, Vila Velha. 

Ontem, inclusive, já circulava  no WhatsApp de caminhoneiros que um grupo vindo do Rio chegaria hoje ao Estado para iniciar a paralisação. No entanto, às 21 horas, Ailton  garantiu à reportagem que  a greve no Rio e no Espírito Santo foi  suspensa pelo menos até a próxima terça, quando  acontece uma reunião  com o Ministério da Fazenda. 

O presidente da Associação das Empresas Transportadoras de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado (Asstanques-ES), José Alves de Oliveira Júnior, confirmou que a greve está suspensa no Rio e no Espírito Santo até terça-feira. “Não há risco de desabastecimento por enquanto”.

A decisão aconteceu horas após  o presidente Jair Bolsonaro anunciar que o governo vai oferecer a cerca de 750 mil caminhoneiros autônomos uma ajuda para compensar o aumento do preço do diesel.

Postos ainda não sabem de greve, mas têm preocupação

Durante o dia de ontem, a reportagem ouviu empresários e percorreu postos de combustível e constatou que eles ainda não sabiam de greve dos tanqueiros no Estado  de forma oficial. Porém, mostraram-se preocupados.   

Proprietário de Posto de Combustível em Carapina, na Serra, Deuclides Oliveira, é um exemplo.   Ele conta que, se isso se confirmar, o desabastecimento é inevitável. Mas ele ressalta  que não é possível falar em prazo para acabar o combustível nas bombas. 

“A reposição nos postos é diária ou a cada dois dias. Se tiver greve, vai faltar combustível. Não podemos dizer quando, pois isso depende do estoque e da reação de mercado, ou seja, se tiver corrida para abastecer.”

O superintendente da Federação das Empresas de Transportes do Estado  (Fetransportes), Edinaldo Ferraz, diz que uma ameaça de greve sempre é motivo de preocupação. Entretanto, ele não  acredita em desabastecimento, pois considera que os governos e a Petrobras vão encontrar alternativas para evitar paralisações.

 O presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas Líquidas, Inflamáveis, Gasosas, Corrosivas, Químicas e Petroquímicas no Estado (Sindliqes), Joceny Scheidegger Callenzane, disse que não há previsão de greve no Espírito Santo, mas, se houver, serão adotadas medidas cabíveis para colocar a frota na rua e garantir o abastecimento. 

O  Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado  (Sindipostos-ES) informou,  na tarde de ontem, que até o momento não havia qualquer informação oficial sobre o movimento no Espírito Santo.

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