Deputado exonera servidor acusado de agredir mulher

| 03/12/2019, 18:41 18:41 h | Atualizado em 03/12/2019, 18:52

srcset="https://cdn2.tribunaonline.com.br/prod/2019-12/372x236/forum-da-serra-0a4f84cd77fb06677d3ac4f84e47c069/ScaleUpProportional-1.webp?fallback=%2Fprod%2F2019-12%2Fforum-da-serra-0a4f84cd77fb06677d3ac4f84e47c069.jpg%3Fxid%3D99166&xid=99166 600w, Fórum da Serra

O deputado Vandinho Leite (PSDB) exonerou o seu assistente de gabinete na tarde desta terça-feira (03). O assessor, que ocupa o cargo comissionado desde 17 de abril com salário de R$ 2.468,81, é acusado de agredir a ex-namorada que registrou um boletim de ocorrência e pediu medida protetiva.

A agressão ocorreu no dia 14 de novembro. Em depoimento à polícia, a vítima, de 29 anos, disse que já tinha namorado o assessor por dois anos, mas o relacionamento terminou quando ele disse que iria voltar para a ex-mulher. Segundo ela, no dia 14, ele pediu para conversar, disse que queria reatar o relacionamento com ela e também com a ex-mulher. A vítima disse que recusou a proposta e, logo em seguida, passou a ser agredida, com puxões de cabelo, socos e chutes no meio da rua.

No mesmo dia ela registrou um boletim de ocorrência e pediu à Justiça medida protetiva, que foi concedida nesta segunda-feira (02) pela 6ª Vara Criminal da Serra. O assessor não poderá se aproximar da vítima num raio menor que 200 metros.

Ao ser questionado pela coluna Plenário sobre a conduta do assessor, o deputado enviou a seguinte nota: “Hoje, ao tomar conhecimento pela imprensa de suposto fato perpetrado por assessor lotado em meu gabinete, adotei de imediato a única medida que entendo aplicável à espécie. A exoneração sumária do mesmo. Tendo em vista que não coaduno com quaisquer espécies de violência contra mulher, repudiando o ato que está sob investigação da Polícia Civil e inclusive pedirei o máximo de rigor nas apurações”.

Nas redes sociais, o assessor se identifica como cristão, defensor de causas sociais e protetor dos animais. O nome dele não está sendo divulgado para não expor a vítima, já que o caso não está sob sigilo da Justiça.

Desde 11 de outubro passou a valer lei que proíbe a nomeação de cargos comissionados condenados pela Lei Maria da Penha. A lei é de autoria do deputado Hércules Silveira e recebeu apoio unânime entre os deputados.

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