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Papo de Família

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Colunista

Cláudio Miranda

Antes de acabar o amor no seu relacionamento

Confira a coluna de sábado (25)

Cláudio Miranda | 27/01/2025, 13:07 h | Atualizado em 27/01/2025, 13:07

Imagem ilustrativa da imagem Antes de acabar o amor no seu relacionamento
Cláudio Miranda é da Diretoria da ATEFES (Associação de Terapia Familiar do ES), Terapeuta de Família, Psicopedagogo Clínico, Pós-graduado pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. |  Foto: Leone Iglesias/ AT

O amor, muitas vezes, é visto como um sentimento espontâneo e eterno. No entanto, ele é muito mais complexo do que parece. Antes de um relacionamento chegar ao ponto de dizer que o amor acabou, outros aspectos essenciais para a sua sobrevivência já foram desgastados ou negligenciados.

O amor, ao contrário do que muitos acreditam, é uma construção constante, fruto de escolhas diárias e atitudes conscientes. Antes que o amor termine, alguns aspectos importantes são abalados até que, de fato, ele acabe por completo. Esteja atento ao seu relacionamento afetivo e cuide para que ele sobreviva.

No início de um relacionamento, é comum que os casais busquem passar tempo juntos, explorando interesses em comum e aproveitando a companhia um do outro. Mas, ao longo do tempo, às vezes a rotina, o trabalho e as obrigações diárias roubam esses momentos.

Quando o tempo de qualidade desaparece, a relação começa a perder a faísca que mantinha a conexão viva.

Outro ponto importante é a admiração que um tem pelo outro. Ver no outro algo que inspira e encanta, cria um forte elo entre os parceiros.

Quando essa admiração acaba, a relação perde uma parte significativa do que a sustenta.

Nos relacionamentos saudáveis existe uma parceria, uma troca.

Os dois agem como um time, dividindo responsabilidades e apoiando-se mutuamente. Sem essa sensação de “estamos juntos”, o desgaste emocional torna-se inevitável e o casamento caminha para o fim.

Sexo não segura uma união de duas pessoas, mas é importante que ela exista. A intimidade física é uma forma poderosa de conexão. Quando ela diminui ou desaparece, não é apenas o corpo que se distancia, mas também a emoção e a cumplicidade.

Conversar e sonhar juntos são maneiras de construir planos e reforçar a conexão emocional. Quando as conversas se tornam superficiais ou quase inexistentes, e os sonhos deixam de ser compartilhados, os parceiros começam a viver vidas paralelas, distantes um do outro.

A empatia permite que um parceiro se coloque no lugar do outro, compreendendo suas dores, seus medos e desejos.

Esse comportamento é protetivo e dá a sensação de pertencimento e de importância na vida conjugal. Quando ela acaba, as conversas deixam de ser profundas, e a sensação de ser ouvido e compreendido desaparece, gerando frustração e solidão dentro do relacionamento.

Pequenas coisas do dia a dia, um olhar, um toque, uma palavra de apoio dão uma profunda sustentação ao relacionamento.

Se isso deixa de existir, a conexão emocional do casal começa a se desfazer.

O amor não é apenas um sentimento passageiro que vem e vai conforme as circunstâncias. Ele é uma escolha diária, uma decisão de investir no outro, de cuidar e nutrir a relação mesmo nos momentos mais difíceis.

Construir o amor exige empatia, paciência, comprometimento e a capacidade de reconhecer que nenhum relacionamento é perfeito.

Quando perceber que alguns desses aspectos estão faltando no seu casamento procure agir para reconstrução. Cuidar do amor é um trabalho de cada detalhe diário que o sustenta. Pense nisso e mantenha bem a saúde emocional do seu casamento.

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