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Gilmar Ferreira

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Colunista

Gilmar Ferreira

O fator Neymar...

Confira a coluna desta sexta-feira (07)

Gilmar Ferreira, colunista do jornal A Tribuna | 07/03/2025, 14:46 h | Atualizado em 07/03/2025, 14:46

Imagem ilustrativa da imagem O fator Neymar...
Gilmar Ferreira

O retorno de Neymar à seleção brasileira pode ser também um marco no trabalho de Dorival Júnior. O discurso de que o time evolui no passo certo rumo à classificação à Copa do Mundo de 2026 nas Américas do Norte e Central não será o suficiente para garantir a presença do técnico no Mundial. O time precisa jogar um futebol convincente, e a volta do melhor jogador do Continente zera o cardápio de desculpas para o baixo rendimento.

Neymar está para a seleção do Brasil como Messi estava para a da Argentina, em 2021. Atuações sem brilho, lesões rotineiras e constantes questionamentos davam o tom na era pré Scaloni. Até que a conquista da Copa América, em 2021, no Maracanã, em plena pandemia, revertesse expectativas. Resta saber agora se Dorival conseguirá o feito do treinador que no Mundial de 2018, na Rússia, auxiliava Sampaoli no comando do time argentino.

O problema é que, pelas palavras do treinador brasileiro, a seleção não tem ainda formato padrão. A aposta, até aqui, foi num sistema com centroavante de referência. Um especialista que seria Pedro, se o 9 do Flamengo não tivesse se machucado, e acabou sendo Igor Jesus, o 99 do Botafogo, que ontem sequer foi chamado para os jogos contra Colômbia, em Brasília, e Argentina, em Buenos Aires. E terá cerca de 14 jogos até a Copa para azeitar este sistema.

Com Neymar, Rodrygo, Vinicius Jr e Raphinha, Dorival espera ter a mobilidade na fase ofensiva, com retomada de bola no campo do adversário. Quando funciona, os laterais não precisam ser tão ofensivos, não sobrecarregam os volantes e o time se equilibra. O problema é que o tempo passa e Dorival tem de doze a 14 jogos até o Mundial para ajustar o time. Claro, levando em consideração que se classificará sem ter de buscar a vaga na repescagem.

Carlos Alberto Parreira, em 1994, e Luiz Felipe Scolari, em 2002, também passaram sufoco nas Eliminatórias das conquistas do tetra e do penta, e só acharam a formação que conquistou o título na reta final da preparação. A questão é que não sei se Ednaldo Rodrigues, o presidente da CBF, dará esse tempo ao treinador. Por mais que Dorival seja só uma vítima dos equívocos do dirigente, ele será refém dos resultados e do grau de encantamento do time.

Porque cresce em paralelo, ainda sem muito alarde, o número de admiradores ao trabalho de Filipe Luis, agora técnico do Flamengo. Vejamos como chegaremos à Copa.

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