O divisor de águas…
Confira a coluna desta quarta-feira (12)
A fraca atuação do Vasco de Fábio Carille no empate sem gols com o Sampaio Correia, em Saquarema, transformou o duelo de hoje à noite, entre Flamengo e Botafogo, num teórico divisor de águas para as finais do Carioca. Se o time de Carlos Leiria, ainda em reconstrução e inconsistente, repetir a atuação igualmente ruim da derrota para o Madureira, em Cariacica (2 a 0), evidenciará que o bicampeonato rubro-negro será mesmo mera formalidade.
E aqui não faço crítica exagerada aos outros três clubes cariocas que disputam o estadual com chances reais de brigar pelo título. O Botafogo desmontou o elenco dos títulos sul-americano e brasileiro; o Fluminense também está na fase de reconstrução de sua identidade; e o Vasco padece às voltas com a mediocridade de sua diretoria. O Volta Redonda, apesar de ser o líder da Taça GB, trabalha com folha salarial que gira em torno de R$ 500 mil.
Contextualizando, a vitória do Botafogo no clássico desta noite, se possível com boa atuação, é em tese o que pode mudar essa percepção. Mas, sem treinador definido e sem os quatro craques prometidos por John Textor, o time é apenas uma caricatura do que se viu de bom em 2024. Essa é a verdade, e os alvinegros são os primeiros a reconhecer que o foco da SAF não está no Carioca. Pode vencer, hoje? Pode, claro. Mas é algo improvável.
Ainda que tenha encontrado dificuldades para abrir espaço no campo defensivo do Fluminense, o Flamengo de Filipe Luís voltou a sobrar no âmbito estadual. Com o mecanismo de jogo já assimilado e a chegada de reforços pontuais, o time que já tinha feito um ótimo fim de temporada está mais forte. Pode até não terminar o turno no primeiro lugar, mas entra como favorito na reta final. A menos que, insisto, o Botafogo mostre hoje que a chama segue acesa…
Miopia
O atacante Clayton Silva, de 26 anos, adquirido pelo Vasco ao Casa Pia no ano passado e vendido ao Rio Ave em janeiro, foi eleito por treinadores da Liga de Portugal o melhor centroavante de janeiro. O mineiro, terceiro na artilharia do campeonato com onze gols e por um time que é apenas o décimo colocado, ficou à frente do grego Pavlidis, do Benfica, do português e Nuno Moreira, do Casa Pia.
No Vasco, Clayton teve 141 minutos em seis jogos para justificar a aquisição. Foi vendido ao Rio Ave pelos 3 milhões de euros que o Vasco tinha se comprometido pagar ao Casa Pia por 100% dos direitos.
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