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Fonte Grande

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Colunista

Luiz Trevisan

Isolamento valoriza obras de arte

| 01/11/2020, 07:37 h | Atualizado em 01/11/2020, 07:42

Nos últimos meses de pandemia, o mercado de artes registra uma demanda acima do verificado em 2019. Em alguns casos, superior a 50%. Na avaliação de marchands, pintores e escultores, é a “síndrome da parede nua”, refletida pelo isolamento social, associada à pouca rentabilidade do mercado financeiro.

“As pessoas passam mais tempo em casa e sentem necessidade de arejar o ambiente com quadros e decorações”, aponta o pintor Wagner Veiga. Seu colega Kleber Galvêas cita também a valorização do ambiente doméstico, que se expressa no aumento das vendas de móveis e no incremento da construção civil. Para a marchand Anna Coeli Piovesan, “comprar boas obras de artes é sábia opção durante as crises”.

Foco social
Quadro na parede e tela nem sempre precisa estar associado a uma bela paisagem ou figura humana. Imagens que expressam diversidade e igualdade racial, por exemplo, estão em alta, às vezes, a pedido dos próprios clientes. “A técnica é antiga, porém, a imagem precisa estar de mãos dadas com temas hoje em debate na sociedade”, ilustra Wagner Veiga.

A guerra dos Royalties

Ainda na pauta do STF para 3 de dezembro, a proposta de redistribuição dos royalties de petróleo para estados não produtores une Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo, os que mais produzem.

“Se for aprovada, nosso Estado perderá R$ 9,8 bilhões entre 2020-2025. E se a divisão for retroativa a 2012, perderemos R$ 18 bilhões”, projeta o subsecretário da Receita Estadual, Luiz Cláudio Nogueira de Souza.

Lideranças do Rio, que temem perda de R$ 57 bilhões, sem a retroatividade, pressionam para o STF adiar decisão, para se tentar um acordo. Já alguns técnicos capixabas consideram melhor julgar isso logo.

Reabertura de reduto
Há um certo frisson entre políticos e produtores culturais de Cachoeiro. O tradicional café Mourad’s, fechado na pandemia, sinaliza possível reabertura até dezembro. Situado na Praça Jerônimo Monteiro, em frente à prefeitura, era conhecido como a “boca nervosa” da cidade.

Mercado de trabalho
Desemprego pesando de um lado, pessoas recorrem ao próprio negócio. Estado registrou em agosto abertura de 1.149 pequenas empresas, 18% a mais que as 971 verificadas em 2019.

Coisas de Jerominho
Candidato em Jerônimo Monteiro, fantasiado, atrai curiosidade, o que nem sempre significa voto. Vestido de pirata, ele pede para ninguém votar em quem está de olho no seu baú. Depois, com capa de Super-Homem, alerta que é o tipo de candidato que logo sai voando e some. Pede voto, bebe cerveja, e conclui: “Se não me acharem na prefeitura, me acham no bar”.

Papai Noel existe
Ninguém sabe direito da vacina, como será o Réveillon, se haverá Carnaval, mas o comércio, principalmente de presentes, acredita que somente o Natal poderá salvar as vendas deste ano.

Medo de avião...
A retomada de voos entre Vitória e Guarulhos (SP), prevista para este mês, anima o setor turístico, porém, longe do céu de brigadeiro. Pesquisa da Booking indica que 66% das pessoas temem contágio da Covid-19 nas aeronaves, mesmo seguindo protocolo sanitário.

...Só vacinado
Temores a bordo decolaram após relatos de contágios, principalmente em voos de longa duração. Daí, parte dos passageiros hoje é constituída por destemidos e quem já testou e superou o vírus. Maioria prefere aguardar a vacina.

CURTAS

ENERGIA SOLAR Inadimplência acelerada pela pandemia leva síndicos de condomínios a projetar painéis de energia solar, uma forma de reduzir gastos com eletricidade.

RITMO DE CAMPANHA Pop e sertanejo são os ritmos que predominam nos jingles de campanha dos candidatos às eleições municipais no Estado.

CRÔNICAS SOLTAS NO AR É o título do primeiro livro do jornalista capixaba Rodrigo Bonfim Pacheco, já disponível em sites de livrarias. Após 34 anos em Porto Velho (RO), escritor mora em Guarapari.

CLASSIFICAÇÃO Nota AA dada pela Fitch Ratings credenciou o Bandes a captar recursos em bancos multilaterais e internacionais, como BID e Fonplata.

FILOSOFIA NA PANDEMIA “Segunda onda Covid e eleição nos EUA, haja coração”. Entreouvido por aí.

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