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Doutor João Responde

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Colunista

Dr. João Evangelista

Causas de esofagite

Confira a coluna desta terça-feira (08)

João Evangelista Teixeira Lima | 08/04/2025, 10:16 h | Atualizado em 08/04/2025, 10:16

Imagem ilustrativa da imagem Causas de esofagite
João Evangelista Teixeira Lima é clínico geral e gastroenterologista

Conforme a palavra indica, esofagite é a inflamação do esôfago, que pode ser desencadeada por vários fatores, como doenças autoimunes, obesidade, vômitos excessivos, dieta inadequada, tabagismo, consumo de álcool, hérnia de hiato, alergias alimentares, agressões medicamentosas, infecções, entre outros.

A principal causa de esofagite é o refluxo gastroesofágico, caracterizado pelo retorno do ácido do estômago para o esôfago. 

O refluxo torna-se patológico quando gera sintomas e complicações, incluindo a esofagite erosiva, cujo diagnóstico requer endoscopia digestiva, caso o paciente não responda ao tratamento medicamentoso, ou naquele que apresenta sinais de alarme, como anorexia, odinofagia, perda de peso e sangramento digestivo.

Alguns fatores de risco, como sedentarismo, ansiedade, depressão e certos medicamentos, podem agravar o quadro de refluxo gastroesofágico.

Ligando o esôfago ao estômago, existe uma estrutura denominada esfíncter esofágico inferior. Relaxando temporariamente em resposta às refeições, essa barreira mantém uma zona de alta pressão.

É normal existir algum refluxo do conteúdo do estômago, que deve ser eliminado pelas contrações esofágicas.

Situações que levam ao aumento da exposição contínua da mucosa esofágica ao suco gástrico provocam inflamação do esôfago. Incompetência do esfíncter esofágico, hérnia hiatal, atraso do esvaziamento gástrico, distúrbios da motilidade esofágica, são alguns fatores que favorecem o aparecimento do refluxo gastroesofágico.

Os sintomas provocados pelo refluxo podem ser típicos ou atípicos. Pirose e regurgitação são os sintomas típicos mais comuns.

As manifestações atípicas necessitam de maior investigação. Disfagia, eructações, náuseas, sensação de nó na garganta são alguns exemplos.

Quando o ácido clorídrico invade as regiões da cavidade oral, faringe, laringe e trato respiratório, surgem sintomas, como tosse, rouquidão, dor de garganta, erosões dentárias, sialorreia, etc.

Ao formar a faringe, a natureza achou melhor economizar. Por isso, criou um tubo que serve a duas funções: respirar e comer.

Localizada atrás do nariz, a rinofaringe recebe o ar, que se dirige à orofaringe, tubo que serve para conduzir, além do oxigênio, o alimento ingerido. Como sabemos, não conseguimos respirar e deglutir, ao mesmo tempo.

A hipofaringe, parte baixa da faringe, irá se bifurcar. A região posterior é denominada esôfago, tubo que leva o alimento para o estômago.

O lado anterior ramifica para o pulmão, sendo denominados laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Uma pequena válvula, denominada epiglote, controla a entrada de ar e do alimento, fechando para um, e abrindo para o outro.

Quando o ácido clorídrico resolve fazer o caminho inverso, saindo do estômago, subindo pelo esôfago, alcançando a faringe e estruturas respiratórias, o caos se instala, gerando vários distúrbios.

Adoecer é desequilibrar e todo desequilíbrio reclama reajuste.

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