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Cidades

Nascem os gêmeos após gravidez rara de capixaba

Eric e Thiago, filhos da capixaba Amanda Altoé, 40, nasceram na madrugada de sábado, Dia de Natal, nos Estados Unidos


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Imagem ilustrativa da imagem Nascem os gêmeos após gravidez rara de capixaba
Os pais de Eric e Thiago observam os bebês na UTI Neonatal, onde vão permanecer por cerca de três meses |  Foto: Acervo Pessoal

Depois de passar por 10 abortos, desistir de ser mãe e acabar grávida de gêmeos, mesmo sem qualquer tratamento, a capixaba Amanda Altoé, de 40 anos, recebeu seus dois grandes presentes de Natal: Eric e Thiago.

Os bebês nasceram na madrugada  do último sábado (25), Dia de Natal, no Utah Valley Hospital Intermountain Healthcare, nos Estados Unidos, e seguem internados em observação e sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

Amanda, que mora nos EUA, enfrentou uma gravidez de risco e raríssima, já que foi diagnosticada com útero bicorno (condição que separa o útero em duas partes). O caso da administradora foi noticiado por A Tribuna em 23 de novembro. 

“Eric nasceu com 690 gramas e Thiago, com 910. Com uma diferença de 52 minutos de um para o outro. Eric nasceu primeiro e foi de parto normal, e Thiago foi cesárea, porque estava com o cordão entre ele e o canal. Estavam com 27 semanas e três dias, prematuros extremos. Foi um presente de Natal”, contou. 

Antes de dar à luz, Amanda ficou por alguns dias no hospital para manter os bebês o máximo de tempo no útero. Agora, os gêmeos idênticos vão passar cerca de três meses  na UTI Neonatal para ficarem em observação e receberem todos os cuidados necessários.

“Fiquei internada por 13 dias, para conseguir prolongar a gravidez e não perdê-los, e deu tudo certo. Agora, é esperar que eles se recuperem para poder levá-los para casa. Estamos todos muito felizes, eu e minha família”, disse.

A médica ginecologista Anna Carolina Bimbato explicou que casos como o de Amanda são raríssimos, uma vez que o útero pode aumentar a chance de abortamento e até levar a casos de  infecção.

“Além disso, pode causar também malformações no bebê, por conta do tamanho do útero, onde o feto não tem espaço para se desenvolver. Não é comum que se consiga manter uma gravidez nessa situação”, explica. 

O também médico ginecologista Coridon Franco lembrou que úteros bicornos não impedem a mulher de engravidar. “Ele não gera a infertilidade, ele gera o abortamento. Mas, para solucionar o problema, a mulher pode passar por uma cirurgia que corrige esse formato do útero”, salientou.

“Tive muito medo de perdê-los”, diz Amanda Altoé

Após sete meses de uma gravidez considerada de risco, a administradora capixaba Amanda Altoé, de 40 anos, agora pode comemorar o nascimento dos filhos Eric e Thiago, que nasceram na madrugada do último dia 25, nos Estados Unidos. 

Ela conversou com a reportagem de A Tribuna e contou detalhes do parto, momento em que teve medo de perder as crianças.

A Tribuna – Os bebês nasceram quando?

Amanda Altoé – Eles nasceram na madrugada do dia 25. Natal. Foi um presente mesmo.

Como se chamam?

Eric e Thiago. Eric nasceu com 690 gramas e Thiago, com 910. Eric nasceu primeiro e foi de parto normal, e Thiago foi cesárea, porque estava com o cordão entre ele e o canal. 

Eles nasceram de quantas semanas?

Estavam com 27 semanas e três dias, prematuros extremos. 

Você precisou ser internada antes para manter a gravidez?

Sim. Eu estava internada há 13 dias, pela segurança dos meus filhos.  

Teve medo de perdê-los?

Quando me propuseram fazer o parto normal, eu fiquei com muito medo de perdê-los, sim. Eu já vi casos de mães que não conseguiram fazer força suficiente para a criança sair, então, na hora em que o Eric saiu, eu chorei muito. 

Como foi o parto do Thiago?

Como o cordão umbilical estava entre ele e o canal, tive de fazer cesárea e também senti medo de perdê-lo. Quando ele chorou, eu também chorei. Agora, quero que eles se recuperem para eu poder levá-los para casa.


ENTENDA - UM CASO A CADA 500 MILHÕES


Útero bicorno

  • É uma má-formação que separa o útero em duas partes, de forma total ou parcial, através de um tecido. Em muitos casos, o útero acaba ficando em um formato parecido com o de coração.

Gravidez

  • Geralmente um útero bicorno não afeta a fertilidade, mas pode causar aborto espontâneo ou parto prematuro. Por isso, é importante que médicos especializados avaliem os tratamentos mais indicados para uma gestação segura.

Diagnóstico

  • Queixas de fortes cólicas menstruais, sangramento muito intenso, abortos repetidos e infertilidade podem estar ligados a essa má-formação. Exames de imagem, como ultrassonografia 3D e ressonância magnética (RM), também podem ajudar no diagnóstico.

Causas

  • As mulheres com útero bicorno já nascem com essa condição, pois a má-formação congênita ocorre durante a gestação.

Gêmeos

  • Esse tipo de gestação é tão raro que se estima que a chance de ter gêmeos seja de uma em 500 milhões, segundo o Daily Mail.

Fonte: Especialistas e pesquisa AT.

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